O Mosquito

Era um mosquito impertinente

Que não me deixava dormir

Quanto mais eu o perseguia

Mas ele conseguia fugir.

Eu fazia um plaft aqui

Outro plaft ali

Com as mãos já doloridas

E ele sempre a fugir.

Veio o sono demorado

E eu querendo dormir

Mas aquela musiquinha

Não me deixava dormir.

Se eu acendia a luz

Ele depressa fugia

E suas asinhas, batia

Parecendo zombar de mim!

Madrugada enfim chegou

E ele ainda a perturbar

Coço aqui, coço ali

Com o corpo a queimar.

Mas enfim eu consegui

Cair no sono

Que nem percebi

O danado do mosquito sumir.

Eta, seu!...

José Guimarães e Silva
Enviado por José Guimarães e Silva em 21/03/2007
Reeditado em 21/03/2007
Código do texto: T421002