Ciranda de Cores

Não muito longe daqui, havia uma terra onde o sabor do chocolate dançava pelas árvores e o sol brilhava alaranjado. O azul e o verde eram mais fortes nesta cidadezinha, assim como o rosa e o fúcsia. Neste lugar de cores fortes morava uma menina doce e divertida. Ela vivia numa casa toda branca e usava roupas tão claras quanto sua pele. As outras crianças não gostavam dela, porque não entendiam a razão dela não ter cores tão vibrantes quanto as que elas tinham. A garotinha de vestido branco sempre sentava sozinha perto de uma cerca amarela, enquanto o resto da meninada corria feito arco-íris. Mas, ela não estava triste; Ela sorria. Era na distância que a doce menina percebia que, ao invés de ser só uma cor como as outras crianças, ela era todas as matizes. Afinal, era quando os outros giravam em ciranda que seus tons brilhantes de verdes, azuis, vermelhos, amarelos, rosas, viravam branco.
Karla Hack dos Santos
Enviado por Karla Hack dos Santos em 07/04/2013
Reeditado em 10/04/2013
Código do texto: T4228907
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