A Tartaruga.

Eu não sei que fim levou.

A tartaruga do Dô.

A tartaruga dormia.

Bem debaixo do sofá.

Mas sempre de manhãnzinha.

Saia prá passear.

Bebia água fresquinha.

Que pingava da mangueira.

Comia uvas maduras.

Que caiam da parreira.

Ela andava se arrastando

Sempre com muita preguiça.

A tartaruga do Dô.

Era amarela e roliça.

Numa tarde de setembro.

Eu saí prá passear.

E não ví a tartaruga.

No jardim nem no sofá

Eu não sei que fim levou.

A tartaruga do Dô

Thereza Fialho
Enviado por Thereza Fialho em 25/03/2007
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