A fadinha e a aranha rendeira. (CONTO INFANTIL)

Era uma vez uma garota que gostava de fazer o bem, reconciliar inimigos, vestir quem estava nu e devolver a alegria de viver a quem tinha perdido a esperança. Seu nome era Rosinha.

Rosinha encontrou um livro mágico de receitas e pôs-se a pesquisá-lo: era um livro de encantamentos escrito por um mago.

Havia na floresta alguns aborígenes que não tinham (ou não queriam) se vestir, mas quando o frio apertava, um casaco de peles ou um bom cobertor poderiam amenizar o desconforto.

Então Rosinha, que tinha uma varinha mágica, pôs-se a treinar a magia de vestir as pessoas. Abriu o livro no capítulo da magia e nesse momento, uma aranha desceu até ela.

"Estou há horas treinando essa magia, mas não consigo resultado. Será que a dona aranha poderia me ajudar?"

"Tenho muita experiência em tecer, posso ensiná-la a fazer renda...Quem sabe não encontra um namoradinho!" disse a aranha rendeira.

"Não tenho idade para namorar. Quero apenas ser uma boa fadinha e usar os meus poderes para fazer o bem."

Rosinha aprendeu a fazer rendas num passe de mágica. É uma aluna aplicada.

Passou-se algum tempo, até que encontrasse uma jovem maltrapilha lavando-se numa fonte. Estava triste porque apaixonara-se por um príncipe e não tinha roupas para ir à festa que ele ofereceria à noite.

Rosinha compadeceu-se dela, tocou-lhe com a varinha e a jovem imediatemente ficou encantadoramente vestida. Ninguém desconfiaria que se tratava de uma plebéia e não uma princesa. Quando o principe viu a plebéia ele lhe confessou seu amor, mesmo sabendo que ela era humilde.

"Bom trabalho!" disse a aranha rendeira.