VELHA INFÂNCIA

Céu, inferno, eu pulava amarelinha,
Corda, soltava pipa e rodava pião,
Brincava de passa-anel e adivinha,
De estátua, esconde-esconde então...

Boca-de-forno, de roda e de pique,
cabra-cega e chicotinho queimado,
Eram maravilhosas as brincadeiras,
Com a evolução, deixadas de lado.

Sentada n'um balanço me recordo,
Da minha velha infância, tão linda,
Quando a violência não imperava,
E alegria e união eram bem vindas.

Nós usávamos nossa criatividade,
E qualquer coisa era um brinquedo,
Hoje computadores, tablets, tvs e
Crianças presas em casa com medo.

Que saudades da velha infância!...

Denise Alves de Paula
28.05.2013