O Casamento das Ratinhas

O Casamento das Ratinhas.

Marlene B. Cerviglieri

Nunca ninguém poderia imaginar, que naquele celeiro moravam tantas famílias!

E como eram organizadas sob o comando de Don Raton o chefe da comunidade.

Viviam em harmonia,em suas tocas com suas crias.

Neste celeiro já haviam morado animais de grande porte como cavalos e bois.

Agora somente os ratinhos as pombas e os passarinhos eram seus moradores.

Lá também no passado guardavam o milho e outros tipos de grãos que se colhia na fazenda.

Tinham tudo que precisavam em volta mesmo do celeiro.Mas muitas vezes gostavam de se aventurar para mais longe dali.

Don Raton era pai de três lindas ratinhas,Mili,Doli e Juju a menor.

Lá não se falava em outra coisa a não ser no casamento delas que seria em breve.

Todos estavam se preparando para a grande festa.

Don Raton que era um rato muito esperto queria o melhor para suas filhas.

Sendo assim ainda estava meio em duvida quanto ao noivo de Juju a mais nova.

Porém sua esposa Dna Dinha estava feliz por demais com os preparativos.

O vestido das três seriam iguais, todos feitos com fios de cabelo de milho, que pegavam ali perto do celeiro.A grinaldas para a cabeça, seriam de flores colhidas no campo.

Restava ainda preparar o bolo e demais comes e bebes!

Estavam nesta alegria toda, e também porque as três iriam continuar a morar no celeiro.

Cada uma em sua toca mas perto das famílias.

Vejamos agora os noivos,Tico,Guga e Ribinha.

Eram do celeiro e desde cedo conheciam as ratinhas.

Cresceram juntos iam a escola e brincavam muito.

As famílias se conheciam de longa data.

Tudo estava sendo preparado com muito carinho.

Segunda Parte

Nem sempre era de tranqüilidade a vida no celeiro

Tinham sempre que tomar cuidado com Juba o gato enorme e malvado que as vezes entrava no celeiro.

Tinham como avisar uns aos outros mas o medo era grande pois Juba era bem malvado.

Gostava de bater nos ratinhos e joga-los longe com suas patadas.

Os noivos já haviam sido perseguidos por ele e eram bem espertos em se esconderem .

Porém Ribinha o noivo de Juju era um pouco lento.

Talvez por isso Don Raton temesse pela filha.

Será que ficaria bem protegida com ele?

Ainda tinha duvidas, mas os dois eram tão lindinhos juntos! Dizia a mãe DnaDinha.

Assim o tempo foi passando e chegou finalmente o grande dia!

Todos contribuíram e ajudaram a limpar o celeiro para a grande festa!

Colheram muitas flores no campo e enfeitaram tudo.Estavam felizes e nem se lembravam mais do perigo que às vezes rondava, o gato Juba!

A festa começou com Don Raton levando uma por uma de suas filhas para o local do casamento.

Os noivos já estavam esperando e toda a família e amigos.

Mas, onde esta o Ribinha?

Don Raton ficou muito nervoso e a noiva estava quase que chorando...

Deixe que vou procura-los disse o pai dele.

Onde teria se metido este garoto?

Saiu em disparada e olhou por todos os cantos e nada!

Foi quando começou a notar que no chão havia muitos fios enrolados, o que seria isto?

Seguiu acompanhando o balaio de vime grande

O que é isto?

Devagarzinho chegou de mansinho e...

Lá estava o Ribinha e surpresa o Juba!

Ficou olhando de longe e viu que Ribinha estava acabando de amarrar o malvado.

Dava nós e mais nós na cordinha.

Não resistiu e o chamou;

-Ribinha venha.

Finalmente ele saiu do Cesto e foi até seu pai.

-Puxa papai consegui amarra-lo e muito bem, espero que não saia daí até a festa terminar.

E assim voltaram para a cerimônia.

Todos ficaram sabendo da proeza de Ribinha, o miudinho como o chamavam mas com muita coragem.

Não deixou que o malvado estragasse um dia tão importante para todos.

Tiveram ainda no meio da festa um susto grande!

Chegou no celeiro o pássaro cobra!

É um passarinho que se disfarça de cobra,sua cabeça se modifica e parece realmente uma cobra E todos sabem que cobras não gostam de ratinhos...

Foi quando Don Raton que conhecia o pássaro acalmou todos.

-Ele não faz nada fiquem calmos, e a festa foi até de manhã.Depois de comer e dançar todos foram para suas tocas.

E Juba?

Ah este continua mordendo as cordinhas para se soltar!

E o pássaro cobra?

-Esta é uma outra história para outra vez.

Um abraço.

MBC.

Marlene Cerviglieri
Enviado por Marlene Cerviglieri em 23/05/2007
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