DO PRÓPRIO VENENO
Era uma vez um menino
Que adorava pregar peça,
Quando ele deixa outrem em desatino...
Ah! O moleque ria, ria à beça!
Quis ,porém, um certo dia, o destino
Dar um basta nessas artimanhas, ora essa!
O então endiabrado garoto libertino
Ao tomar do próprio veneno perde a cabeça.
À meia - noite de uma sexta - feira treze
Para ganhar um trocado, o sapeca vai ao fundo da mata
E grita em plenos pulmões: capeta me pega!
O infante fez o combinado e levou um susto que se preze.
Quem lhe fizera a proposta atira no matagal uma enorme lata.
Antes de desmaiar a criança grita: capeta, me renega!
O FILHO DA POETISA