DO PRÓPRIO VENENO

Era uma vez um menino

Que adorava pregar peça,

Quando ele deixa outrem em desatino...

Ah! O moleque ria, ria à beça!

Quis ,porém, um certo dia, o destino

Dar um basta nessas artimanhas, ora essa!

O então endiabrado garoto libertino

Ao tomar do próprio veneno perde a cabeça.

À meia - noite de uma sexta - feira treze

Para ganhar um trocado, o sapeca vai ao fundo da mata

E grita em plenos pulmões: capeta me pega!

O infante fez o combinado e levou um susto que se preze.

Quem lhe fizera a proposta atira no matagal uma enorme lata.

Antes de desmaiar a criança grita: capeta, me renega!

O FILHO DA POETISA

Filho da Poetisa
Enviado por Filho da Poetisa em 01/05/2015
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