ERA UMA VEZ...
Era uma vez vivia circulando boatos de que uma criatura metade homem metade animal estava causando terror em toda a vizinhança de uma pequena aldeia.
Comentavam que, se uma mulher tivesse sete filhos homens o oitavo viraria lobisomem.
E assim, quando sabiam de que uma casa tinha muitos filhos homens já ficavam em alerta e com medo de que pudesse nascer um monstro estranho e violento que se alimentava de sangue de crianças e filhotes de animal.
Diziam também que se uma criança não fosse batizada ela atraia o lobisomem que a noite atacava pessoas e bebiam seu sangue,
O lobisomem é um homem normal, nas noites de lua cheia por volta da meia noite e sempre em uma encruzilhada ele se transforma num animal feio peludo e muito agressivo capas de matar para se alimentar.
O lobisomem anda pelas sombras uivando como um lobo feroz em busca da sua presa. Ao conseguir ele chupa todo o seu sangue deixando-a sem vida, satisfeito ao amanhecer ele volta a se transformar em homem e muitas vezes não se lembra de nada do que fez.
Entra a historia da mãe com o bebe.
Era uma vez, há muito tempo. Aconteciam umas historinhas bem engraçadas de dois moleques que viviam na floresta;
O curupira menino de cabelos vermelhos, dentes verdes e pés virados para trás. Quando ele passava assobiava tão alto assombrando crianças e deixando os adultos em alerta.
O Curupira para defender a floresta e os animais dos exploradores e destruidores da natureza ele deixava pegadas e como os seus pés eram virados os invasores caiam na sua armadilha e assim saiam dali correndo de medo.
Já o Saci Pererê, negrinho com apenas uma perna e ligeiro feito o vento, aprontava as suas travessuras apagando as pisadas do Curupira deixando-o verde de raiva.
O saci usava uma carapuça vermelha na cabeça e dizia que se tirasse perdia o poder e a magia.
Da boca nunca tirava o cachimbo e vivia soltando baforadas em quem encontrasse. O negrinho sapeca vivia correndo por toda a floresta aprontado suas aventuras. Por isso o Curupira não aceitava as suas maldades.
E não eram apenas esses que defendia a floresta. O Boitatá, uma cobra enorme de fogo, que, para cuidar da floresta ela perseguia os invasores soltando fogo e expulsando de vez daquele lugar,