A BOLA DA VERDADE - "BEM" COMEÇA SUAS ESTÓRIAS
Bem: o anjo que quer deixar a todos uma mensagem de luz prepara-se.
Vai começar a apresentar suas estórias.
Estórias de magia e fantasia.
Mas com o objetivo também de ensinar.
E ele nos conta que na parte oeste da terra da Magia encontramos Lael.
Lael é um integrante dos Tatás.
Tatás são seres bem crescidos. De mais de 03 metros.
Fortes e valorosos. Mas doces com a natureza: Adoram flores.
Lael encontra-se cansado.
É o líder dos Tatás; não quer se aposentar.
Apenas descansar. mas preocupa-se com um substituto.
Quem poderia ser um bom líder em seu descanso?
Convoca o seu Conselho; e expõe a sua intenção de descansar.
A notícia corre; sempre tem alguém que não guarda segredos.
Logo, vários se apresentam para a árdua tarefa.
E Lael, mesmo com muita sabedoria, não soube no momento decidir.
Pensou e percebeu que melhor do que palavras:
É o agir de todos.
Convocou uma assembleia na praça.
Disse que qualquer um poderia se candidatar a substituí-lo.
Grande alvoroço na praça; muitos se empolgaram.
Comentários aqui e acolá.
E propôs algo diferente aos interessados:
- Misturar-se ao povo e fazer aquilo que fosse certo.
Passou a empolgação; passou a emoção.
Perceberam os Tatás que substituir um comandante não é fácil.
É maior o desafio do que o orgulho da função.
Quase todos desistiram.
Restaram 03 bravos guerreiros.
Os mais nobres, fortes e valorosos: Bial, Tomé e Jasiel.
Foram para a praça; dividiram-se.
Cada qual queria fazer aquilo que fosse certo.
Havia mais um candidato: este não era guerreiro.
Na verdade, nem forte era.
Lerí é o seu nome.
E também como os 03 bravos guerreiros se dirigiu as ruas.
Vencido o dia. Lá estava Lael curioso e ansioso?
Como tinha sido o comportamento dos candidatos?
Teria sido de valia a sua ideia?
Conseguiria um substituto de confiança?
Chegam os valorosos candidatos.
Lael pede que entre um de cada vez.
Entra Bial. Lael lhe apresenta um objeto redondo: Uma bola.
Pede que coloque suas mãos sobre ela.
Bial atende. E Lael lhe pede para relatar o que ocorrera.
Mas não podia soltar as mãos da bola.
Bial narra que circulara pela cidade. Fizera muita coisa.
Reparara telhados. Colhera frutos. Ajudara na feira.
Lael pergunta:
O que achaste das funções? Agradara ser útil ao povo?
Bial responde: - Sim. Fiquei feliz.
Surpresa: a bola fica avermelhada.
Bial surpreende-se. Não entende aquela luz.
Lael explica: - Trata-se da bola da verdade. Ela se acende quando alguém mente.
Bial baixa os olhos e diz: - Realmente menti.
- Realizei as tarefas. Mas não me agradou. Prefiro o combate.
Lael agradece. Mas diz: - para comandar não basta ser forte.
- É preciso amparar. E amparar com coração.
- Na maioria das vezes as pessoas não precisam da força física.
- Precisam da força do coração, do apoio, do ombro amigo.
Entra o segundo candidato: Tomé.
Lael lhe explica a necessidade de colocar suas mãos sobre a bola.
E assim ficar enquanto fala.
Tomé exalta que muita coisa fizera. Ajudara o dia todo. Não parara um instante.
A bola se acende. A luz vermelha voltou.
Tomé se assusta. E Lael lhe explica tratar-se da bola da verdade.
- Onde mentira?
- Onde faltara com a verdade questiona Lael?
E o grande guerreiro pede desculpas.
Diz que embora tenha tentado ajudar.
Não conseguiu, pois via no povo muita fraqueza.
Fraqueza que um guerreiro não entende.
Lael explica que fraqueza não é sinônimo de falta de força.
Talvez falta de confiança em si próprio.
E que para estes o estímulo correto.
Provoca maior efeito do que a força de uma espada.
Entra o terceiro guerreiro: Jasiel. O mais forte de todos.
Lael lhe faz a recomendação da bola. Jasiel põe as mãos sobre ela;
E fala orgulhoso que agira com força na praça;
Para separar uma reunião que estava trazendo bagunça.
A luz vermelha se acende de novo.
Lael explica que se trata da bola da verdade. E que, portanto, Jasiel faltara com a verdade.
Jasiel então explica que de fato agira para separar uma reunião.
Mas apenas para mostrar sua força.
E entra o último candidato: Lerí.
Apresenta-se de forma tímida. Lael pede a colocação das mãos sobre a bola.
Lael lhe pede que fale. E Lerí de forma singela, diz que fez pouco.
Optou por ajudar à senhora Janí. Só que a senhora Janí está muito debilitada;
Acabou tomando todo o tempo de Lerí. E assim não conseguiu realizar nada grandioso.
A bola não se acende.
Estava ali alguém que falara só a verdade.
E agora? Como Lael agiria? Suspenderia suas férias?
Permaneceria cansado?
Lael pensou: e percebeu que ali estava um candidato com condições de substitui-lo.
Pois além de não ter faltado com a verdade.
Conseguira cumprir com uma tarefa completa.
Ajudou a Senhora Lerí.
Agir sempre com a verdade demonstra ser digno.
E amparar também. E nem sempre a vida espera de nós coisas grandiosas.
Talvez nossa missão seja fazer o simples. Mas fazer bem feito.
Estava escolhido o substituto de Lael.
E o Anjo Bem satisfeito apresentou sua primeira estória.
Uma estória que ensina que devemos agir sempre falando a verdade.
E fazer as coisas, por mais simples que sejam, com todo empenho e amor.
Não se preocupar em fazer coisas grandiosas. Simplesmente fazer o bem.