Fabula: O Sapo e o passarinho

Um passarinho todos os dias ao voar pela floresta, passando próximo a um riacho ouvia um velho sapo a cantar.

-Que linda é água,

Sou feliz e posso dela tomar...

Porém, mais adiante um rebelde homem lançava muitos lixos no riacho, e o velho sapo implorava enquanto triste cantava.

-Não faça isso seu moço,

não faça água sujar.

O passarinho então se lembrou de um papel rabiscado, caído a beira da estrada, era um pequeno jornal que ali tinham jogado.

Voou baixinho, baixinho e viu que nele estava escrito que a água ia faltar, pegou no bico e voou e pertinho do homem jogou.

- Não faça maldade seu moço,

A água vai me faltar...

Continuava o velho sapo a cantar.

O homem vendo cair o jornal, correndo passou a olhar, era a foto de um riacho que secava pela floresta que os homens maldosos matavam.

Olhou para o pássaro e viu uma flor no bico a murchar, era ele mostrando ao homem que sem a água não pode ficar.

Olhou para trás e viu que o riacho estava a secar, ouviu o sapo na lama tristemente assim a cantar.

-Foi do lixo que nas águas jogaram,

Meu destino terei que mudar,

Já não vejo as águas tão clara e

Na lama terei que morar.

Moral da estória: Cuide da água pois, irá nos faltar.

Lúcio Flausino
Enviado por Lúcio Flausino em 13/08/2018
Reeditado em 08/02/2019
Código do texto: T6417924
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