1- PARTE. O REI, A RAINHA E A PRINCESA

Meus olhos sempre viram coisas para além da visão, minha mente sempre viaja para mundos que não se explica, talvez por isso que meus pais acham que sou especial.

Minha mãe era uma fada, que por se apaixonar pelo meu pai ela se tornou mortal e foi destinada a morar na terra dos homens gananciosos e perversos, meu pai era soldado na realeza do Rei, foi expulso por acreditar em mágica.

Mas anos atrás, ele era um dos soldados mais bravo e valente que o Rei tinha em sua realeza, nunca falhou em uma única missão sempre competente e privilegiado por todos, quando um dia de inverno ele teve um sonho onde a mãe das fadas o visitará e pediu para não ir ao campo de batalha na manhã seguinte, porque se não morreria. E que tinha de avisar ao Rei para não atacarem a cidade abençoada, onde algumas fadas apareciam.

Acordando assustado, correu até o Rei e contou o que havia sonhado, mas o Rei duvidou e achou que ele estava ficando louco. O Rei mandou seu exército pela manhã ao comando do meu pai, ele só pensava no sonho que parecia muito real, ao longo do caminho um pássaro pousou em seu ombro tal como a Mãe das fadas disse no sonho.

Quando estavam perto da cidade na qual eles estavam preste a invadir o pássaro voou em direção a cidade, e um grande vento chegou até eles como sinal para regressarem para a realeza, ele vendo isso voltou para os homens e ordenou para voltarem porque o tempo não estava bom, mas o exercito se recusou porque o Rei havia dito: que eles só regressavam até tomarem a cidade.

Ai a cavalaria avançou para a cidade e começou a invasão, vendo isso ele ficou em seu cavalo parado esperando um sinal tal como sonhou. Ai o pássaro regressou até onde ele estava e o dirigiu até na entrada secreta da cidade onde estavam escondidas meia parte da cidade. Vendo o massacre da cidade ele decidiu desobedecer seu Rei para lutar do lado de uma cidade que nunca havia visto nem falado.

Ajudou a evacuar a cidade e um dos cavaleiro do Rei o viu ajudando algumas crianças fugir e resolveu detê-lo, jogando uma lança para uma moça que corria em direção ao esconderijo, foi ai onde meu pai ficou na frente da lança e foi atingido para impedir que a moça seja acertada, já que ele não tinha escolha. Porque mesmo ele voltar vivo o Rei o mataria com as suas próprias mãos e se morrer ele morreria com honra de poder ajudar um povo indefesso que nada de mal haviam feito para serem massacrados.

Foi atingido mas conseguiu fazer com que a moça entra-se em uma especie de fortaleza da cidade onde era impossível a abertura da porta por parte de fora, porque estava selado por magia das fadas da cidade. Ferido e sem chances de sobreviver ficou encostado na porta sem conseguir se levantar, o cavaleiro se aproximou irritado por fazer as pessoas fugirem para dentro da fortaleza apontou sua espada para meu pai e quando levantou para apunha-la no peito dele, um raio acertou o cavaleiro nas costas e a cidade ficou sobre a magia de uma das fadas que estava proibida expôr seus poderes para os homens.

Com uma varinha em sua mão a fada mudou o clima e fez barreiras com arvores que se moviam soltava trovão e fez todo exercito ficar cinza, deixando simplesmente um cavaleiro ferido para levar a mensagem ao Rei e dizer para nunca mais atacarem aquela cidade.

A fada, viu meu pai ferido caído ai na bera da morte pegou em sua ferida que no instante começou curar sem cicatrizar, mas não era suficiente para traze-lo a vida. Tinha que o levar até a água da vida que só existia na fortaleza das fadas, quando o levou para lá, mergulhou sua mão na água e colocou na boca de meu pai que em seguida suspirou assustado ao ver que não estava morto e nas mãos de uma fada...