POEMINHAS INFANTIL
AS TRÊS AMIGAS
Numa tarde resolvem passear
Aninha queria saber
O que a poesia pode ser?
Lara é poetisa logo quer responder...
Poesia é tudo que a gente ver
É uma ave é um avião
Um zumbido de abelha
Tudo que vem da imaginação...
Maria alegre continuava
Tem poesia tão comprida
Que nem pode contar
Mas tem aquela que a gente pode inventar...
E as três pela estrada saiam a cantarolar
Tem poesia com cheiro de jasmim
Com sabor de fruta madura no pé
Essa sim a gente pode contar...
E as meninas continuavam felizes
A poesia para ficar linda tem que ser sorridente
E quando elas se juntam vira uma alegria
A poesia bem divertida vira uma melodia...
E assim seguia as três amiguinhas
Não vou dizer quem são elas
Mas você pode acertar
E com elas se juntar...
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AVENTURA
Nem bem o dia acordou
José e João da cama pulou
Pegam um alçapão
Para pegarem corujão...
Era uma perversidade
Trancar os bichinhos
Mas eles só brincavam
Depois soltavam...
E rindo diziam
Se Deus os fez livres
E não presos condenados
Arrancar da liberdade
Era sim uma maldade...
E assim soltaram o corujão
Que bateu asas
Esbugalhou os olhos
E partiu sem direção...
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A CORRIDA
Ouve-se o grito da gaivota
Dando inicio a largada
E partem todo em disparada
Em direção à chegada...
Vamos! Vamos! Seus molengas
Gritava o sapo na torcida
Incentivando os atletas
Corram a distancia é comprida...
E saíram apressados
A torcida vibrava
Os atletas se atropelavam
Era uma confusão
Ratos, ratinhos e os ratões.
Com elegantes passadas
A ratinha dondoca
Corria toda apressada
Para espanto de todos
Cruza a linha de chegada...
Viva! Viva! A torcida gritava
A dondoca venceu
O ratão perdeu...
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AMELINHA...
Esse ser pequenino
Carinha de anjo
Tempestade de carinho
Com cheirinho de passarinho...
Quando acorda sorriso de encantar
E diz bom dia com alegria
Espreguiça sonolenta
É hora de levantar...
No banho aquela folia
Espalha água molha tudo
Fica roxinha de frio desejando ali ficar
É hora do almoço a escola a te esperar...
Escova bem os dentinhos
Passa perfume veste a farda
Corre, corre Amelinha
Ou na escola chega atrasada...
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AS MURIÇOCAS
Fazem a festa
Aquele zumbido
Ao pé do ouvido...
Quer ver a muriçoca
Fazer serenata
Durma de luz apagada
Ai é aquela zuada...
Zum zum zum
Pica daqui pica dali
É palma a noite toda
Nem respeitam o ar
Só pensam em sugar...
A noite toda é uma agonia
Uma coisinha minúscula
Essa bicha atrapalhada
Que invade a madrugada...
O dia desperta ela some
Feito vento no tempo
Com pressa ninguém encontra
À noite voltam com tudo
Para outra vez batucar...
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ANDANDO DE BICICLETA
Lá se vai à girafa
Na curva se entorta
Comprida como é
Não consegue ficar de pé?
Depois vem o rato
Se achando piloto
Sai derrapa na estrada
Atropelando a barata...
E o sapo coitado
Todo atrapalhado
Pedala para frente
Só anda de lado...
Essa bicharada
É engraçada
Mas muito atrapalhada...
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ASSIM DO NADA
Aparece um colibri
Pulando de galho em galho
A procura de um agasalho
Aonde possa dormir...
E outro chega ofegante
Todo serelepe e agitado
Dizendo está cansado
Trazia no bico uma frutinha silvestre...
Os dois começaram a cantar
Logo se abraçam
Num galho sossegam
A noite vai começar...
autoria- Irá Rodrigues
http://iraazevedo.blogspot.com.br/
Diretora Internacional da divisão de Literatura Infanto-juvenil