O esquilo fujão

A decoração do condomínio, neste Natal, foi a mais bela que eu já vi. - disse a pequena Sofia. Ela ficava horas da janela do apartamento a observar cada movimento que o vento fazia nos enfeites.
A menina gostou do Papai Noel, das renas, dos trenós, de tudo que que ali havia. Mas, o que ela mais gostou foi dos esquilos suspensos pela área externa do condomínio. Cada um em seu balancinho parecia se mover de verdade. Um deles, parecia olhar e piscar para a menina quando ela o observava; ela, então, também piscava para o esquilo travesso.
Assim, Sofia e o esquilo tornaram-se amigos. Na véspera de Natal, Sofia pediu ao amigo que fosse visitá-la. Ela deixaria a vidraça aberta e o esquilo entraria para saborear a ceia natalina. Dito e feito. Tudo saiu conforme o combinado.
O esquilo saiu da decoração e foi à casa de Sofia. Enquanto ele se fartava com as delícias natalinas, o síndico percebeu a falta de um esquilo e mobilizou sua equipe para achar o esquilo fujão. Pensaram que o vento havia levado ou alguém poderia ter roubado.
O que eles não sabiam é que aquele esquilo era um esquilo encantado. O amor e a pureza de Sofia transformara aquele enfeite em um esquilo de verdade, mas que só apareceria nas noites de Natal.
Para evitar confusão, depois de comer, o esquilo voltou para enfeitar o jardim e de lá observar a pequena Sofia.
Até hoje, o esquilo e Sofia continuam amigos. Às vezes, ficam no jardim a conversar sobre o valor da amizade e nem percebem o tempo passar.
Joyce Lima
Enviado por Joyce Lima em 16/12/2019
Reeditado em 16/12/2019
Código do texto: T6819951
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