DELICIAS DE SER CRIANÇA
Raspar o taxo de doce de leite
Lambendo com o dedinho
Sentado no chão
O rosto todo sujinho.
No meu tempo de criança
Era mesmo uma folia
A gente disputava
Era aquela alegria.
O taxo deixava esfriar
Ou os dedos se queimava
Não se usava colher
Com os dedos se raspava.
Beber água nem pensar
Logo alguém gritava
Com medo de adoecer
Ninguém se ariscava.
Irá Rodrigues
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