Tonta, a princesa esperança

Tão, tão, tão distante, sua casa na floresta.

Porém o convite do baile nunca chegava.

Vivia acreditando e espiando pela fresta.

E aquela estrada aonde mesmo chegava?

Vivia acreditando e espiando pela fresta.

Um dia meu príncipe vai chegar: contava.

Um, dois, três... Tanto beijo em orquestra.

Havia luz lá adiante... Esperava e beijava.

E a menina andava pelos lagos da floresta.

De sapo em sapo; nenhum desencantava.

No seu arredor tanto coaxar; uma seresta.

Todo e qualquer sapo sempre reclamava:

_ Gente! Essa maluca me beija é na testa!

Uberlândia MG

Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 13/04/2021
Reeditado em 14/04/2021
Código do texto: T7231287
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