O PUM DO GAMBÁ
Certo dia convidou o tamanduá
Para a grande festa da cutia
No caminho ele soltou um pum
E começou a gaguejar.
O pum saiu sem avisar
Dessa vez eu não percebi
Da próxima vez me afasto
Já que não posso segurar.
Ao ver que o amigo iria desmaiar
O gambá sacudiu as calças
Foi uma fruta podre que comi
Culpa do macaco que foi me levar.
Oras! Oras! Seu fedorento
Deveria ter mais respeito
Mataria até as formigas
Quanto descaramento.
O tamanduá foge fumaçando
O gambá solta outro pum
Sacode a cauda, respira aliviado
E segue cantarolando.
Autora Irá Rodrigues
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