Cadê tú, Tatu? - Parte 2

Parte-II

Certa noite, quando seus pais e irmãos saíram na mata, ficou na toca sozinho.

Esbeirrou-se até próximo a saída de sua toca, olhando de relance para o lado de fora. Por sob as copas das árvores, um grunhido apavorante, fugiu e encolheu apavorado, como uma criança que se esconde por debaixo das cobertas.

Que criatura horrível poderia fazer tal som tão perturbador, seria um monstro de garras gigantes, pulando entre as árvores com seus tentáculos tentando agarrar uma vítima?

Para sua estranheza, uma bela voz disse: - Não tenhas medo, não irei te devorar . -Não tem ninguém aqui! - gritou o tatuzinho. Que congelou ao perceber que havia respondido, agora o monstro tinha certeza que ali ele estava.

Então estou diante de uma pedra falante ou seria um graveto que ganhou vida? Não se assuste, não sou um cupim. - Disse, voando para próximo da entrada da toca.

Não era o terrível monstro, como imaginara, mas a figura de uma belíssima coruja, branca como a lua, de face mui meiga e gentil.

- Não há o que temer, só devemos temer o próprio medo. Não é você, um dos exploradores que mora nesta toca?

- Não sou um explorador. - Respondeu aliviado.

- Uhum, não é um Graveto explorador, talvez eu esteja tendo a honra de conhecer uma pedra falante.

- A minha família é de exploradores, não eu.

- Pequenino, porque se escondes?

- O mundo é tão grande e eu sou tão pequeno, não sou forte como os outros.

- Todos já fomos pequenos um dia. Muito mais forte é o fraco que ajuda que o poderoso que despreza. Não pode esconder-se para sempre, um dia terá que sair e enfrentar.

- Eu quero ser como o meu pai, corajoso e forte, conhecer o mundo e construir coisas.

- Isso é algo bom, os dias são como as folhas no outono, devemos ser gratos pelo o que temos. Todos nós sonhamos em viver vidas fantásticas, mas se só sonhamos, não vivemos.

- E como ter coragem? Sou só um tatuzinho.

- Eu diria que a coragem não é a ausência do medo, mas apesar dela, agir. Pergunte a sua família, eles saberão te responder. Afinal, não sei muito sobre a vida de Tatus, tão pouco sobre pedras falantes. - Disse a coruja rindo.

Em breve, parte final.

Prazer, meu nome é Lucas e escrevo já há 11 anos, esta será o primeira história que irei publicar.

Me preocupo com o imaginário das crianças, que tem sido tão horrivelmente bombardeadas com conteúdos duvidosos. Uma simples história que instiga as virtudes. Sei que inegavelmente irá impactar em sua formação.

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