Cadê tú, tatu? - Parte Final.

Parte-III

No dia seguinte, contou para sua família sobre o encontro que teve com a coruja e inspirado pelas palavras dela, perguntou ao seu pai.

- Quando saberei que já sou corajoso e forte, como o senhor?

Sorridente e feliz pela pergunta, respondeu:

- Meu filho, não somos as nossas limitações, nem estamos presos na caixa que criamos para nós, se buscamos a verdade, devemos ir até o fim!

Tendo visto os olhos de dúvida de seu pequeno filhote, parou por um instante, pensando um pouco mais continuou:

- Então, só sabemos que temos uma virtude quando ela é colocada em prova. Você saberá que é rápido, quando precisar ser rápido e for veloz como o vento, que é Forte quando precisar de força e suporta o peso, e que é corajoso quando apesar do medo, agir. Uma vez em uma viagem, ouvi de um sábio assim; "O certo é certo, mesmo que ninguém o faça. O errado é errado, mesmo que todos se enganem sobre ele". Em nossas vidas, nós temos poder sobre como nos iremos apresentar, quando tudo isso acabar.

Passaram os dias, a última semana havia sido muito quente e seca. E em todos os cantos se ouvia "Track, Track", o barulho do mato e da madeira estalando. - "Track, Track."

De um instante para o outro, as cinzas começaram a cair. Muitos animais ficaram apavorados com a situação, corriam para todos os lados, em fuga. O fogo se espalhou rapidamente por todos os lados. A fumaça e as cinzas cobriam o céu e quase nada podia se ver.

Socorro, socorro, ajuda.

Ouviu os gritos ao longe, o pequeno tatu logo percebeu que eram de seu irmão.

Socorro, socorro, preciso de ajuda.

Queria ficar escondido, mas não podia, pois era este o seu dever, ele sabia. Era chegada a hora de botar em prova. Respirou fundo, correu para fora da toca, em meio ao fogo alto e da fumaça. Procurando por seu irmão, através do barulho de seus pedidos de ajuda.

Correu e correu, até encontrá-lo. Um grande galho de árvore caiu por cima de seu irmão, preso no meio do fogo, não teria chance sozinho para fugir.

Encostou na lateral do galho, e juntos ambos tiveram a força para empurrar o suficiente para o Irmão conseguir sair, fugindo para longe do fogo.

O jovem tatuzinho, na hora da grande necessidade, foi rápido quando deveria ser rápido, teve coragem apesar do medo e foi forte, quando precisou de força.

Ajudaram outros bichos no caminho a saírem do fogo, salvando suas vidas.

Alegraram e admiraram com a coragem do pequeno tatuzinho, sendo por todos os bichos, celebrando como grande herói.

Fim, por enquanto.

"Que a tua vida não seja uma vida estéril. — Sê útil. — Deixa rasto.”

- São Josemaria Escrivá.

Finalizo aqui, esta história bem simples, porém gosto de dizer que é um feijão com arroz bem temperado!

Tenho esta preocupação com o imaginário das crianças, que tem sido tão horrivelmente bombardeadas com conteúdos duvidosos. Desejo instigar um olhar para as coisas eternas, como a beleza, a bondade e a verdade e que seja uma leitura também agradável aos pais e incentivando que os pais leiam para seus filhos. Uma simples história que instiga as virtudes. Sei que inegavelmente irá impactar em sua formação

Desejo voltar a escrever aqui, mesmo que sejam coisas pontuais. Pretendo publicar essa narrativa que tivestes a graça de ler ainda este ano, como Ebook e livro físico.

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