FÁBULA
A mariposa Zelina
Saiu a perambular
Era de noite - que medo!
E só queria voar...
Nas asas marrom dourada
Adorava se exibir
Naquela beleza toda
Buscava, então, seduzir...
Gostava de brilho luz
Seu sonho: Ser uma estrela
Estar bem perto da lua
E a multidão poder vê-la
E certa feita - então,
Em seu noturno passeio -,
Ao ver uma lamparina
Uma paixão sobreveio...
O fogo ali crpitava
Naquelas cores ardentes
No peito, então, pululavam
Os sentimentos contentes...
Chegou com charme e mistério,
Dizendo "Oi sou Zelina"
O fogo ali todo sério:
" Cuidado! Olha a lamparina!"
Mas logo sorrindo pra ela
Então, aquele sorriso,
Deixou-a tão deslumbrada
Que ela perdeu o juízo...
Rodeava, rodeava, então...
E o fogo com galanteios
Deixava-a sem sul nem norte
Usava todos os meios
E ela já decidida
Querendo ele beijar
Ao se aproximar demais
Sentiu um calor no ar...
Reclamou assim depois
"Oh foste cruel comigo!
Achei-te belo e atraente
Meu doce e bom abrigo..."
Estava então sapecada
Já cega e sem antena,
Das asas, cinzas sobrara
Morreu logo após - que pena!
E o fogo: "Eu te avisei!"
Mas não me dera ouvidos
As conseqüencias eis que vêm
Ah quantos sonhos perdidos
Assim a fábula diz:
Se ultrapassar da linha
Podes nunca mais voltar
E azedar toda vinha...
12-14/02/08
A mariposa Zelina
Saiu a perambular
Era de noite - que medo!
E só queria voar...
Nas asas marrom dourada
Adorava se exibir
Naquela beleza toda
Buscava, então, seduzir...
Gostava de brilho luz
Seu sonho: Ser uma estrela
Estar bem perto da lua
E a multidão poder vê-la
E certa feita - então,
Em seu noturno passeio -,
Ao ver uma lamparina
Uma paixão sobreveio...
O fogo ali crpitava
Naquelas cores ardentes
No peito, então, pululavam
Os sentimentos contentes...
Chegou com charme e mistério,
Dizendo "Oi sou Zelina"
O fogo ali todo sério:
" Cuidado! Olha a lamparina!"
Mas logo sorrindo pra ela
Então, aquele sorriso,
Deixou-a tão deslumbrada
Que ela perdeu o juízo...
Rodeava, rodeava, então...
E o fogo com galanteios
Deixava-a sem sul nem norte
Usava todos os meios
E ela já decidida
Querendo ele beijar
Ao se aproximar demais
Sentiu um calor no ar...
Reclamou assim depois
"Oh foste cruel comigo!
Achei-te belo e atraente
Meu doce e bom abrigo..."
Estava então sapecada
Já cega e sem antena,
Das asas, cinzas sobrara
Morreu logo após - que pena!
E o fogo: "Eu te avisei!"
Mas não me dera ouvidos
As conseqüencias eis que vêm
Ah quantos sonhos perdidos
Assim a fábula diz:
Se ultrapassar da linha
Podes nunca mais voltar
E azedar toda vinha...
12-14/02/08