MENINOS DA ROÇA
Cap. XII
_ “Moço”, você parece um cachorro branco e preto. Tá muito engraçado.
Menina olhou pra ele e falou:
- Você também! Você parece o saci. Tá todo preto.
Ao ouvir isso, ele parou de rir. Olhou pra todos os lados e ficou sério. Menina não continuou. Sabia que o irmão tinha medo do saci. A avó dissera aos dois que quando uma pessoa anda pelos matos, deve levar consigo pedaços de fumo. Porque se o saci aparecer ele vai pedir fumo para o cachimbo. Se a pessoa não tiver, ele se vinga transformando-a em bicho ou em árvore. Na dúvida, até Menina preferia não falar no saci. Ela tinha certeza de que quando se pensa ou se fala em seres fantásticos, eles aparecem. Seria melhor pensar em outra coisa.
_ Sabe o que a gente podia fazer agora? - Perguntou ela.
_ O quê?
_ O tio Antônio tá olhando a gente lá de longe. Vamos aproveitar pra ver a casa do polonês?
Continua...
Cap. XII
_ Vocês dois! Não vão esquecer o meu cantil por aí. E tenham cuidado pra não se aproximar da casa do polonês.
A última advertência provocou um frêmito nas costas de Menina.
_ “Moço”, você parece um cachorro branco e preto. Tá muito engraçado.
Menina olhou pra ele e falou:
- Você também! Você parece o saci. Tá todo preto.
Ao ouvir isso, ele parou de rir. Olhou pra todos os lados e ficou sério. Menina não continuou. Sabia que o irmão tinha medo do saci. A avó dissera aos dois que quando uma pessoa anda pelos matos, deve levar consigo pedaços de fumo. Porque se o saci aparecer ele vai pedir fumo para o cachimbo. Se a pessoa não tiver, ele se vinga transformando-a em bicho ou em árvore. Na dúvida, até Menina preferia não falar no saci. Ela tinha certeza de que quando se pensa ou se fala em seres fantásticos, eles aparecem. Seria melhor pensar em outra coisa.
_ Sabe o que a gente podia fazer agora? - Perguntou ela.
_ O quê?
_ O tio Antônio tá olhando a gente lá de longe. Vamos aproveitar pra ver a casa do polonês?
Continua...