* Canções de minhas canções *
Nessa terra de gigantes
Que trocam vidas por diamantes
A juventude é uma banda
Numa propaganda de refrigerantes.
As revistas
As revoltas
As conquistas da juventude
São heranças
São motivos
Pr'as mudanças de atitude
Os discos
As danças
Os riscos da juventude
A cara limpa
A roupa suja
Esperando que o tempo mude
Por mais que a gente cresça
Há sempre coisas que a gente
Não pode entender
Um vagabundo como eu
Que vivo a vida a procurar
Alguém que siga
Ao meu caminho
E veja tudo como eu...
Se caminhando eu encontrar
Alguém que pensa como eu
Será o fim dessa estrada
E finalmente irei parar...
Contando os dias
Esperarei!
E de passo em passo
Eu procurarei e acharei
Acharei! Acharei! Acharei!...
Um vagabundo como eu
Também merece ser feliz
Pois eu só quero dessa vida
Ter um amor, somente meu
Ter um amor, somente meu...
Eu presto atenção no que eles dizem, mas eles não dizem nada.
Se tudo passa, talvez você passe por aqui
E me faça esquecer tudo que eu vi
Temos os todo o tempo do mundo
Se tudo passa, talvez você passe por aqui
E me faça esquecer...
Não temos tempo a perder...
Toda forma de poder é uma forma de morrer por nada.
E a cada hora que passa
Envelhecemos dez semanas...
Toda forma de conduta se transforma numa luta armada.
E então voltamos a viver
Como a dez anos atrás.
Senti teu coração perfeito
Quando eu lhe dizia
Me apaixono todo dia...
Batendo à toa e isso dói
Estes são dias desleais.
Seja como for
Sua maldade, então
Deixaram Deus tão triste.
É uma dor que dói no peito
Mas se você achar
Que eu tô derrotado
Saiba que ainda estão rolando os dados.
Sou forte, sou por acaso
Pode rir agora
Quem sabe então, ainda sou uma garotinha.
E todos os dias quando acordo
Não tenho mais
O tempo que passou
Esperando o príncipe
Que virou um chato
O tempo não pára!
Minhas ilusões
Estão todas perdidas
Estou sozinho
Mas não venha me roubar...
Vai ver que não é nada disso
Quando você deixou de me amar
Aprendi a perdoar e a pedir perdão
Vai ver que já não sei quem sou
Eu vou pagar
A conta do analista
Prá nunca mais
Ter que saber
Quem eu sou
Vai ver que nunca fui o mesmo
Pois o meu prazer
Agora é risco de vida.
A culpa é toda sua e nunca foi,
Suas crianças derrubando reis
Fazendo comédia no cinema com as suas leis
E aí então vocês vão ver
Que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração
E a vida que a gente leva não é nada igual
Aos Anúncios de Refrigerante
Os carros rodam enquanto se tem gasolina
Sempre à procura de uma festa
E todos se agitam
Matando o tempo, a procura de uma briga
Sem ter dinheiro nem para um Guaraná
Sentado debaixo dos blocos sem ter o que fazer
Olhando as meninas que passam
Se não lembrar qual foi o aviso
Só não penso no futuro
Sempre com uma leve preocupação
Todos os dias quando eu deito pra dormir
Fico pensando em todas as coisas que eu não fiz
Todos os dias quando acordo de manhã
Não tenho mais o tempo do dia que passou
Mas tenho muito tempo
Para acabar com essa indecisão
Espero sinceridade e perigo
Todos os dias tento chegar em algum lugar
Só pra depois dizer que não quero ficar lá
Não é coincidência
Essa minha indiferença
É que está me faltando motivo
Responsabilidade me deixa sem saber
Qual é a interferência
Ou como deve ser.
Sujeira quando a sua turma é menor de idade
Não podem ir
Para o mesmo lado que você.
Johnny era fera demais
Prá vacilar assim
Depois de 20 anos na escola
Não é difícil aprender
Que foi tudo
Por causa de um coração partido
Não é assim que tem que ser
Somos o futuro da nação
Geração Coca-Cola
Vamos fazer nosso dever de casa
E aí então vocês vão ver
Que nem os santos têm ao certo
A medida da maldade
E há tempos
São os jovens
Que adoecem...
Quem me dera
Ao menos uma vez
Ter Ideologia!
Eu quero uma prá viver.
Eu sou um cara,
Os meus sonhos
Foram todos vendidos
E tão barato que eu nem acredito!
Eu só quero de Deus
Um pouco de malandragem
Pois sou criança
E não conheço a verdade
Eu sou poeta
E não aprendi a amar
Quero entender como um só Deus
Ao mesmo tempo é três
Esse mesmo Deus
Foi morto por vocês...
Palavras apenas
Palavras pequenas
Palavras ao vento.....
E a vida que ardia
Sem explicação...
E tão sério
E Selvagem! Selvagem!
Selvagem!...
E vinte e nove anjos me saudaram
E tive vinte e nove amigos outra vez
Todos os dias
Antes de dormir
Lembro e esqueço
Como foi o dia
Sempre em frente
Não temos tempo a perder...
Meus heróis
Morreram de overdose,
Meus inimigos
Estão no poder.
Meu sex and drugs
Minha metralhadora cheia de mágoas
Não tem nenhum rock 'n' roll
Eu só queria te contar
Eu sou um cara
Cansado de correr
Na direção contrária
Sem pódio de chegada ou beijo de namorada
É tão estranho
Nosso suor sagrado
É bem mais belo
Que esse sangue amargo
Os bons morrem jovens
Os assassinos estão livres
Nós não estamos...
Ninguém vê aonde chegamos
Assim parece ser
Quando me lembro de você...
Eu só queria te contar
Que eu fui lá fora
E vi dois sóis
Que acabou indo embora
Cedo demais.
Vamos sair!
Mas não temos mais dinheiro
Não sou escravo de ninguém
Os meus amigos todos
Estão procurando emprego...
Sei o que devo defender
Viajamos sete léguas
E, por valor eu tenho
E temo o que agora se desfaz.
Por entre abismos e florestas
Quando eu lhe dizia
Me apaixono todo dia
Por Deus nunca me vi tão só
É sempre a pessoa errada
É a própria fé o que destrói
Você sorriu e disse
Eu gosto de você também....
Eu sou metal, raio, relâmpago e trovão
Só que você foi embora...
Cedo demais!
Eu sou metal, eu sou o ouro em seu brasão
Sempre em frente
Não temos tempo a perder...
Eu sou metal, me sabe o sopro do dragão.
Com minhas meias três-quartos.
E nesses dias tão estranhos
Eu só queria te contar
O que é demais
Nunca é o bastante
Que o nosso amor pra sempre viva...
Fica a poeira,
E a vida que ardia
Sem explicação...
Se escondendo pelos cantos
Esse é o nosso mundo
Quero poder jurar que essa paixão jamais será
Minha dádiva.
E a primeira vez
É sempre a última chance,
Poetas aqui ja fazem canções tristes...
Palavras apenas...
Com medo da chuva.
Palavras pequenas...
Eu ficar com certeza.
Palavras ao vento.....
Maluco beleza
Tente outra vez!