O BANHO

Os pés descalços.

Água em contato,

sem obstáculos,

umedece as curvas em pele nua.

No banheiro, na banheira,

no mar, na chuva,

no riacho ou na cachoeira,

o banho é uma brincadeira.

Ritual mágico!

Nunca deve ser apressado,

sempre demorado.

Melhor com os olhos fechados.

Carinhos submerso ao leite, em chocolate,

nos extratos de frutas, pétalas flutuando, ervas aromáticas...

O banho é um sonho acordado.

Vibrante! Igual a cor escarlate.

Antes ou depois do amor “delinqüente”.

Nada melhor que o semi-banho

em espuma de champangne.

É tentação enxugar o corpo,

com a maciez dos lábios quentes.