"O Príncipe"

Era noite, a chuva caía, preguiçosamente

Um leve lampejo de raiva ganhou lugar

No olhar sereno do Jovem Oliver Henrique

Em seus ouvidos pareciam haver zunidos

Agudos, impertinentes como o diabo

As águas tombavam, a implorar clemência

Ao descambarem sobre o solo rígido e mudo

As densas nuvens se debatiam, furiosas

Lançando relâmpagos, em algazarra

Trovões se faziam ouvir, tenebrosos

"E os céus a castigar a mente frágil

Do Jovem Príncipe Oliver Joey Heinrick..."

Os ruídos lhe chegavam aos tímpanos

Os clarões e o barulho perturbavam-no

A tal ponto que sentia ímpetos de gritar

Mas sua consciência murmurava-lhe

Tão logo o temporal cessará veloz

Partirá, assim com o modo que surgiu

E essa tensão cerebral irá morrer

"E a restar apenas um jovem sozinho

Calmo e triste, um certo Oliver Henrique..."

Oliver Joey
Enviado por Oliver Joey em 21/07/2010
Código do texto: T2390768
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