Convenção das Bruxas
 
Em Genebra todo ano
Rola uma convenção
Nada convencional
São bruxas e caldeirões
Trocando receitas do mau
 
Sapos choram de rir
E suas lágrimas são usadas
Morcegos gordos e sem unhas
Sobrevoam em revoadas
 
Reza a lenda da bruxaria
Que criança cheira à cocô
Por isso criança é abominada
Cruz credo! Que fedor!
 
A convenção tem regras rigorosas
E farta distribuição de mandingas
Olho de boi é sorteado
Couro de cobra vira miçanga
E as bruxas enfeitadas
Cantam cânticos de ciranda
 
São dias de muitas maldades
Entre as bruxinhas mais vilãs
Feitiços e rezas nada suaves
São inventadas todas as manhãs
 
Dizem que na próxima convenção
Teremos receitas e feitiços mil
Vai ter até políticos no caldeirão
Será endiabrada e bem no centro do Brasil...


Esse poema foi feito em homenagem a nossa bruxinha do RL Marinez Vidal.




Ilustração: Google
José Benício
Enviado por José Benício em 13/06/2013
Reeditado em 13/06/2013
Código do texto: T4339343
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