Marilza e Beth

As duas viviam felizes naquela horta. Eram grandes amigas. Passeavam juntas, usufruindo todo aquele tapete verde.

Pacheco era o agricultor- proprietário daquele pedaço de terra, cultivado de lindas couves-flores, couves-manteiga e alfaces das mais variadas espécies. Vivia e sustentava a família com a renda da horticultura. As hortaliças eram consumidas por toda a população daquela pequena cidade do interior paulista. Couves e alfaces eram orgânicas, não recebiam um pingo sequer de fungicida e inseticida.

Marilza e Beth, estes eram os nomes daquelas duas lagartinhas, verdinhas, de pele macia, saudáveis, uma vez que se alimentavam daquilo que a horta produzia. Marilza, a líder, combinou o seguinte:

- Nós devemos comer só o necessário para nosso sustento e preservação de nossa saúde, você não acha, Beth?

- Concordo plenamente, respondeu Beth, argumentando: se formos gulosas, devorarmos tudo e vamo-nos alimentar de que e onde?

Às vezes, Pacheco as via passeando sobre as hortaliças e estranhava que as couves e alfaces ficavam intactas. E ele reparou bem no corpo das duas: sem manchas, suave, igual a veludo.

Eram assim sadias porque se alimentavam de alface, rica em sais minerais, como ferro, fósforo e cálcio e de couve-flor, possuidora de ação vermífuga, ajudando a combater problemas do fígado e estômago, além de ser rica em vitamina A, B6, C, K .

- Vocês, crianças, ouçam nosso recardo falaram as duas:

- Comam verduras para terem um corpo sarado.

Assis Holanda- setembro 2013

Raimundo de Assis Holanda Holanda
Enviado por Raimundo de Assis Holanda Holanda em 27/09/2013
Código do texto: T4500352
Classificação de conteúdo: seguro