A PROFECIA "O LIVRO AMALDIÇOADO" - CAPITULO II - O GRITO DE SOCORRO

Ao lado de fora da secretaria, os alunos contaminados estavam a aumentar seu numero, Vera disse: -Meu irmão estudou aqui no semestre passado, e havia me dito que dentro de todas as salas que não fossem utilizadas para aula, havia uma porta para a cobertura do prédio.

Logo fomos tentar desvendar a nossa ultima chance de sairmos vivos, ou melhor conscientes deste circo de terror. Amanda estava apavorada, e disse que tudo que lê-mos no livro estava a acontecer, para tentar diminuir o nebulánte medo que se pós diante-nos. dei um sussurro.

"Amanda tudo aquilo que lê-mos fazia parte de um livro, isto que esta acontecendo e real, e vamos escapar ao contrario do que havia de ter acontecido na história. Erica conseguiu achar a porta que ficava atrás da estante de fichas, logo a abrimos e subimos a escadaria, não tinha como fechar a porta, piery, então ficou segurando até que conseguisse-mos chegar até o terraço, a escadaria parecia interminável como tudo naquela escola, jamais pensei que algo deste tipo poderia acontecer na vida real. Senhor meu Deus , será que tudo e porque abrimos o amaldiçoado livro, em meus pensamentos tentei falar com alguns ser honisciente, que saberá me responder.

Bruno foi o primeiro a chegar no final da escada, abriu a porta de disse, para todos subirem o mais rápido possível, contudo Piery ainda não havia subido, desci para ver o que aconteceu o mais rápido que podia, chegando, pude relatar a demora dele, o motivo era que os contaminados estavam fazendo força empurrando a porta e ele segurando-a, lógico que não poderia deixar ele ali, o ajudei a segurar a porta e pensei até que seriamos mortos ali mesmo, quando olhei para o lado direito vi o extintor de incêndio e o machado salvador, Piery pegou o machado, o colocou sobre um dos lances da escada e o extintor colocou pressionando a porta, para que pode-se dar tempo de pelo menos fugirmos, colocando o projeto em prática, corremos o máximo de nossas pernas aguentaram, eu não consegui subir com todo o pique, pedi o machado a Piery, e disse para ele continuar subindo, sabia que a porta do terraço não tinha tranca, então tinha consciência se deixasse o mortos vivos subirem todos seriam mortos, decidi então tentar tardá-los o maior tempo que conseguisse, para que meus amigos pelo menos tivessem uma maior chance de sair vivos, quando pedi a Piery a salvadora, senti que ele já sabia o que eu iria fazer, pois mesmo não sendo tão forte, sempre demonstrei emocionalmente força para pelo menos proteger alguém, como amava tanto Amanda, eu iria salvá-la a qualquer custo. Também sabia que quando ela saisse iria até a minha casa ver se meus pais e minha irmã estavam salvos, porque ficava mais perto do que a casa dela, então os mortos vivos com tanta força que fizeram derrubaram a porta, vieram como formigas em um açucareiro. Lá em cima houvi grito, e pareciam de Amanda, meu Deus o que fazer, tentar tarda as feras para eles teriam maior chance ou ir ver o que esta acontecendo.

Não aquentei, e subi o mais rápido que pude sem me preocupar com o cansaço, ao chegar vi que na beira o terraço do lado direito, havia uma escada, onde alguns contaminados estavam a subir, o pessoal estava aterrorizado e eu também. Em um lado monstros subindo pela escada e em outros mais monstros subindo pela outra escada, a professora de biología que estava junto , conseguiu guiar uma parte o grupo enquanto a outra iria retardar as feras, eu fiquei pressionando a porta da escada para que ele não subissem, enquanto Piery e Vitor ficaram rebatendo os que subiam pela escada do lado do terraço, Bruno ficou na retaguarda do grupo que estava a fugir, eu com o machado; Piery com um arpão que achou na beira da churrasqueira;Vitor com uma espécie de palmatória, que pegou na secretária. Agora não tinha mas saída, de repente Bruno grita e diz que acharam uma outra saída.

Rapidamente coloquei um pedaço de madeira que estava no chão para escorar a porta, Piery deu o ultimo rebate em um dos mortos vivos, logo fomos a tão esperada via de fuga, ao chegar Saori, uma de nossas colegas falou para descermos a escada no lado esquerdo do prédio, e como não tinha outro jeito tivemos que ir, sabíamos o que iriamos encontrar quando descemos, por sorte lá embaixo não havia ninguém, porém infelizmente isto não durou muito tempo, um grupo de contaminados começaram a se aproximar, Monique foi a ultima a descer e logo nos escondemos nos arbustos que cercavam o bloco.

Mas algo aconteceu, o grupo de mortos vivos começou a ir em direção ao portão, era o que imaginávamos, alguns alunos que conseguiram fugir estavam sendo perseguidos por estas bestas, não consegui aguentar ver-las sendo atacadas, sai do arbusto e corri com o machado para tentar protegê-las, Saori veio atrás de mim junto a Vitor, conseguimos pelo menos afastar alguns. Enquanto isto a professora tentava acalmar o restante do grupo e tentar arrumar uma solução para sairmos, ela lembrou que no estacionamento estava a mini-van do zelador, e levou os alunos para lá, conseguiram entrar na van, mas a chave não estava na ignição, Érica, trabalhou com seu pai nas ferias e aprendeu a fazer ligação direta em caso de problema na rolagem de chave, ela foi nossa salvação, depois de ligar a van vieram nos resgatar pararam bem em cima de alguns mortos vivos e conseguimos subir, a professora saiu e foi abrir o portão, enquanto isto Érica pegou no volante e foi até o portão onde a partir dai Gabriela a professora assumiu a condução, no outro lado da pista uma mãe e seu neném estavam correndo de alguns revividos, Saori reconheceu que era a garçonete da lanchonete onde fomos algumas vezes, ele pediu para parar a van, saiu e deu com tanta vontade um chute, em um dos monstros.

A garçonete veio conosco, ela estava tão apavorada que não conseguia falar. Foi tão triste e apavorante tudo o que passamos e ainda estávamos passando, disse a prof. Gabriela para passar em minha casa e ai todos os demais pediram o mesmo, minha casa era a mais próxima e foi a primeira a chegar, desci e fui o mais rápido que consegui até a porta, ela estava aberta, entrei e comecei a chamar e ninguém me respondia, subi ao quarto da minha irmã e o dos meus pais eles não estavam lá, mas o celular estava sobre a cama da minha mãe, meu numero estava gravado nele, sabia que tentariam me encontrar.

No lado de fora começaram a grita, desci a escada, e na frente da van estava Thiago o namorado da minha irmã como um morto vivo, foi ai que fiquei mais temente ao que poderia ter acontecido com minha família, porque era sexta-feira, dia que ele dormi em minha casa, não aguentei ficar pensando. Monique e Piery viram que eu estava imóvel e não conseguia nem se quer falar. Vieram me ajudar, Bruno desceu e começou a bater nos mortos vivos, Amanda criou tanta coragem, que jamais havia visto antes, e veio ajudar a me salva, corria com tanto vigor até que um dos malditos se colocou em sua frete, naquele momento senti como se o meu mundo estivesse prestes a acabar, esqueci tudo que estava sentindo e fui salva a menina que tanto amava, mesmo sabendo que jamais poderia viver ao lado dela, dei um soco com tanta força que arrebentei metade da cabeça do zumbi, o próprio namorado de minha irmã, mas consegui derrubá-lo, e o restante do pessoal entrou e seguimos para a próxima casa, para ver se ainda restava alguém vivo.

Seguimos de casa em casa, e a cidade estava deserta, só via-mos as criaturas horipilantes que nos atacava a cada casa que parávamos.

Dias e dias se passavam, hoje já completava 12 dias desde o inicio da infecção, em todos os postos de gasolina e armazéns que parávamos pegávamos e estocávamos tudo que podemos, até que a comida acabou e ficamos quase sem água e gasolina, todos estavam cansados e com desejo que tudo voltasse ao normal.

Um dos pneus furou e tivemos que sair, o barulho do estouro atraiu os zumbis, a van tinha uma abertura em sua parte superior por sorte estávamos debaixo de uma ponte, alguns subiram até a parte superior da estrada que dava para subir para o viaduto, enquanto Piery e Erica tentavam trocar um dos pneus por um dos que estavam no porta mala, mas não daria tempo então voltei e disse para Érica ir junto ao pessoal, João um dos atletas que estava conosco, veio comigo e tentamos levantar um lado da van, para ver se pelo menos conseguiremos colocar ou pneus no lugar, para nosso azar o motor estava muito quente e acarretou no má funcionamento do motor e vendo que o numero de zumbis estavam aumentando nós 3 decidimos tentar virar a van, para o óleo escorrer pela estrada, e abrimos o tanque mas não iria adiantar muito a van era pequena para tampar na estrada e tinha pouca gasolina, porém tentamos mesmo assim João pegou seu esqueiro e jogou no chão, corremos para tentar chegar ate a ponte, João escorregou e fomos ajudá-lo, ele pediu para ir-mos que nos alcançaremos, e continuamos indo mas João não conseguiu cumprir sua promessa, um aglomerado de zumbis vieram sobre ele, e foi o primeiro de nosso grupo a ser morto.

Em nossa frente havia alguns zumbis, então nos encondemos em um vão entre as pilastras da ponte, eles estavam indo na direção do grupo, quando pensei que já seria tarde um carro da policia atropelou os zumbis, corremos ate chegar ao carro, era uma mulher muito bonita e também muito bem armada, ela pediu para entrarmos e Piery disse:

-Tem algumas pessoas que estavam conosco, eles subiram em direção a ponte para chegar até Cineral, onde tinhamos marcado de nos reencontrar.

-O grupo de fuzileiros já deve ter os resgatado, disse a bela mulher que se apresentou como Mioto.

Desceu um alivio, e ela nos levou onde estava montada uma base naval, que fora feita em um velho hospital, as portas estavam revestidas com fortes barras de ferro e as janelas reforçadas com tiras de madeira, as pessoas acreditavam ser o ultimo lugar seguro da cidade, nos reencontramos com uma parte do pessoal mas Amanda, Saori e a prof. Gabriela, não estavam lá, perguntei a Bruno, o que aconteceu, ele disse que elas se separaram deles enquanto fugiam dos zumbis, pelo que parece elas fugindo entraram em uma confeitaria, mas Érica com muito desanimo disse, que quando o caminhão dos fuzileiros os resgatou muitos zumbis estavam por perto. Então comecei a ficar perturbado e furioso, perguntei o porque não voltaram para buscá-los, de forma agressiva, ai um dos soldados veio e me deu um soco, que que me fez desmaiar.

Ao acordar continuei angustiados, alguns soldados estavam trazendo mais alguns civis por terra, e sem meio de transporte, pois a barricata impossibilitava que grandes transportes passassem, os soldados abriram as portas e atrás vinham muitos zumbis, alguns foram pegos e mordidos se transformando muito rápido, alguns conseguiram chegar ate o hospital, mas eram muitos monstros a caminho, fecharam as portas, mas os zumbis com extrema força se jogavam contra a porta, eu já estava melhor e decidi salvar Amanda, Saori e a professora, alguns dos meus amigos decidiram se juntar a mim, pegamos algumas armas e nos deslocamos até os fundos do hospital para pegarmos algumas motos que Vitor disse estarem lá.

Os zumbis conseguiram entrar no hospital, as pessoas começaram a correr para os elevados e para as escadas, alguns se esconderam em salas de médicos e pacientes, porém outros não conseguiram e foram infectados.

Conseguimos chegar aos fundos do hospital antes dos zumbis chegarem, pegamos as motos mas como passar pelo enxame de mortos vivos, disse ao pessoal que eu iria enfrentar mesmo com todos os monstros em minha frente, todos decidiram me ajudar, então fomos.

Logo de no inicio um grande grupo de monstros, tentamos resistir o máximo que podemos, Vitor caiu da moto voltamos para ajudar mas os zumbis estavam em volta dele, por sorte a moto o protegeu pois estava sobre ele, começamos a atirar para derrubar alguns para dar espaço para livrar Vitor e abrir caminho, no entanto o numero de monstros era maior que o nosso, e atacaram e infectaram-o como não tinha mas o que fazer eu, Piery, Bruno e Monique, pegamos as motos e tentar fugir, os mortos nos perseguiam não conseguimos ligar novamente todas as motos. Monique conseguiu fugir e chegar até uma casa, subiu o murro e nos chamou, contudo não tinhamos como chegar até lá, então ela começou a atirar para cima para tentar chamar a atenção dos zumbis e foi nossa chance corremos ate a casa, mas não sei como o numero de zumbis cada vez aumentava mais, entramos na casa e colocamos uma mesa encostada na porta e tentamos reforça as janelas, os mortos vivos estão quase entrando na casa, Monique ficou apavorada, apagamos a luz e sem saber o que fazer subimos até o 2º andar fechamos a porta de um quarto que entramos e ficamos quietos, os zumbis conseguiram quebrar algumas janelas e entra, nos escondemos dentro de um armário e ficamos calados,mas cada vez mais monstros entravam, sem saber o que fazer seguramos a porta do armário com tanta força, com a esperança de que se entrassem no quarto não conseguirem abrir o armário, mas será que isto será capaz de nos manter vivos.

Continua...

Carlos Vinícius Azevedo de Oliveira
Enviado por Carlos Vinícius Azevedo de Oliveira em 10/07/2014
Reeditado em 12/07/2014
Código do texto: T4876226
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