A PROFECIA "O LIVRO AMALDIÇOADO" - CAPITULO III - O PRINCÍPIO DA LIBERDADE

Nossas esperanças estavam se esvaindo, não conseguia entender como sempre que os zumbis nos perseguiam, apareciam ajuda a livrar nos de alguma forma, porém desta vez não conseguia ver uma saída, Bruno me disse que quando lê-mos o livro, havia uma trecho que dizia bem assim: "Amargurando suas mentes quando não houver mas solução, e não encontrarar o que procura.", não entendi muito bem o que ele estava querendo dizer, parecia muito estranho, mas ele se sentou e começou a pensar, o medo nos fez ficar cada vez mais pensativo e foi como se houvesse acontecido uma ligação entre nos quatro, Bruno foi o elo entre a solução e a decisão do nosso recomeço ou fim, começamos a pensar o porque dos zumbis sempre virem atrás de nós, quando fazemos barulho ou alguém de nosso grupo estava ferido.

Monique era a mais nerd entre o pequeno grupo, ela disse que o ser humano em pleno funcionamento vital tem Três de suas capacidades em pleno vigor em um mesmo estante, normalmente temos a visão, audição e olfato, mas quando o cérebro para de funcionar apenas estes se vigoram, o olfato e a audição que acaba levando informações pulsativas que ativam o cérebro que alerta a visão, ou seja eles tem a audição bem evoluída e se não fizermos barulho poderemos talvez passar por eles. Pensei esta ideia poderia ser suicida, mas para não tirar as expectativas do grupo fiquei quieto, porém a ideia poderia dar certo já que não tinha-mos nada a perder, o problema era que alguém deveria ir testar a teoria de Monique.

-Irei atrair os zumbis, e se não der certo vou atrair-los o suficiente para vocês conseguam fugir, falou Piery.

Em baixo som se aproximou da porta e a abriu, atravessou o corredor bem devagar, Bruno e eu fomos dar uma olhada para ver-mos se havia dado certo, não conseguimos acreditar o barulho era o que os atraia, chamei Monique e desci a escada como se estivesse pisando em cacos de vidro, pois foi tão doloroso e apavorante, como se realmente estivesse sobre vidros, Piery ja estava na porta de saída da casa e foi logo andando para a garagem , haviam duas bicicletas, quando cheguei Bruno já havia colocado-as para fora junto a Piery, e seguimos pela estrada em silêncio e velocidade.

Conseguimos chegar até um posto de gasolina, tinha-mos que pensar agora onde procurar pelas meninas, Bruno como já conhecia a área nos guiou e conseguimos chegar até onde estavam, subimos pelas escadas e logo a frente havia uma biforcação, eu e Piery fomos pela direita e Bruno e Monique continuaram reto, depois de mais 9 lances de escada nos debatemos com alguns zumbis, circulando pelo corredor, tinha-mos quase certeza que elas estavam lá. Piery seguiu calmamente eu fui atrás, nos colocamos diante de uma das portas e tentamos escutar alguns barulho, no entanto nenhum, não pensei que a confeitaria daria fundos para este prédio, ainda mas que haveriam tantos apartamento, porém este não era nosso objetivo, tinha-mos que encontra as que viemos buscar, sabíamos que infelizmente já tinha-mos perdido dois dos nossos, fora a garçonete que ficou no hospital e não sabemos que fim a vida lhe deu, eu não queria perder mais ninguém. Algo nos dizia que elas estavam dentro daquele apartamento, então fiz um pouco de força para abrir, tentando não fazer barulho para que os zumbis não notassem nossa presença, começamos a procurar em todos os lugares por fim ao lado do banheiro havia uma sala de limpeza e estava trancada por dentro, sussurrei perguntando se alguém estava ali, fracamente responderam.

Uma grande alegria nos veio, elas abriram a porta mas Saori estava ferida, quando elas estavam tentando fugir Saori acabou caindo e cortou sua perna, Monique nos alertou que os monstros provavelmente estariam com seu olfato e audição aguçado, este foi meu temor, mas não poderemos deixá-la ali, Piery e eu acabamos fazendo uma ligação depois de tudo que nos aconteceu, e pedi para ele levar Amanda a a prof. Gabriela para o térreo, onde seria nosso ponto de encontro com Monique, fiquei encarregado de levar Saori, coloquei uma atadura em sua perna e um pedaço de toalha que estava na porta do banheiro em sua perna, para tentar estancar o cheiro de sangue, deixei eles descerem antes uns 5 minutos depois começamos a descer, graças a Deus não havia nenhum zumbi em nosso caminho, o risco de sairmos vivos se estivesse algum zumbi por perto era nulo, ao fim da escada a perna começou a sangrar então retirei o pano sujo, rasgue um pedaço da minha blusa e enrolei em sua perna, começaram a surgir alguns zumbis, nossa sorte que eu havia jogado o pano sujo de sangue um pouco afastado, e eles o seguiu. Amanda veio ajudar e o restante do pessoal tentou procurar alguma forma de nos escondermos, pois o sangue iria os atrair.

Não tinha-mos chance e devemos começar a andar. pois mesmo estando ali escondidos uma hora seriamos pegos e não tinha-mos escolha, seguimos em direção a Printson. um bairro onde costumava ir quando era mais novo, e onde ficava a casa de uma amiga do meu pai, consigo me lembrar bem dos dias em que meu pai era tenente do exercito e servia seu país com bravura e destreza, sem se importar com sua própria segurança em benefício a sua nação, mas decidiu sair para poder dar mais atenção a família.

Não imaginaria que, neste período de caus meu pai podesse voltar as forças armadas, no entanto neste ele estava junto a Mioto liderando a evacuação de algumas áreas não infectadas no norte da capital, sem saber se eu estava vivo ou morto. chegando a casa da general Mercia, encontramos a portar bem fechada, contudo eu ainda lembrava de onde ficava a chave bem em baixo da escada da varanda, ao abrir a porta e entra fomos logo procurar medicamentos para colocar na perna de Saori, Monique foi até o armário e trouce alguns remédio e duas ataduras de silicone, que eram mais flexíveis e ajudavam mais na locomoção, a professora limpou o ferimento e fomos todos tomar banho, ao final fizemos um pequeno e rápido jantar, não lembrava mais o gosto de uma comida que não fosse enlatada.

Acabei de jantar e dormi no sofá, junto aos meninos a professora e as garotas foram para um dos quartos ver se conseguiam descansar um pouco. Ao amanhecer Bruno ligou a televisão, o estranho e que mesmo estando todo o país em caos redes de televisão ligados ao jornal ainda estavam no ar, e as informações dadas pelo governo foi que todos os cidadãos irem para os aeroportos de aeronáutica do país que dentre de 72 horas seriam evacuados todos os civis que possível fosse e transportá-los a uma colonia criada pelo governo.

Havia um destes aeroportos a cerca de 90 quilômetros de onde estávamos, mas como iriamos chegar dentro de um prozo máximo de 3 dias, colocamos tudo que podemos em mãos, fora algumas armas que estavam escondidas na casa, e o pé na estrada colocamos.

Já se passaram 17 dias desde que as infecções começaram e o mundo entrou em colapso, pensávamos que só o nosso país entrou em desgraça por este vírus, porém havia sido o mundo inteiro, onde os lideres se reuniam para tentar encontrar uma solução, pois o que não sabiam era o verdadeiro motivo das infecções. mesmo cientistas estando a todo vapor tentando encontrar a resposta desta grande catástrofe.

No meio do caminho encontramos uma caminhonete ela havia oito lugares e eramos sete, perfeito, então entramos e Gabriela disse que o tanque estava cheio e dava para chegar até o aeroporto. iniciamos nosso percurso no inicio do dia e já e quase 17:00h, conseguiremos chegar a tempo. Eu esperava que minha familiia estivesse a salvo, passamos por vários zumbis, casas e lojas saqueadas e só via-mos desgraças e mais desgraças. Ao chegar ao aeroporto, tivemos que passar pelo portão de dentro do carro, depois paramos no meio da ala aérea, cercada por grades reforçados, logo vieram alguns soldados e nos levaram para a central onde estavam os comandantes, pois eu era filho de um antigo tenente e atual graduado general, pela graça de Deus consegui falar com meu pai pelo rádio da sala de comando, ele disse que minha família estava bem junto a família de Amanda, me bateu um alivio em saber que todos estava bem, fui junto aos meus amigos para a aeronave Apolo, onde encontramos algumas das pessoas que estavam no hospital inclusive a garçonete e seu bebé, Érica e a fuzileira Mioto, seguimos em direção a kyuia, uma das áreas protegidas pelo governo, onde alguns de nós ira reencontrar amigos e familiares, eu, Amanda, Piery, Saori, Monique, Bruno e a professora juramos descobrir a cura e jamais esquecer daqueles que morreram para que outros de nós vivessem, agradeço pela fé que depositaram em cada um de nós...

continua...

Carlos Vinícius Azevedo de Oliveira
Enviado por Carlos Vinícius Azevedo de Oliveira em 10/07/2014
Reeditado em 05/08/2014
Código do texto: T4876235
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