3° CAPITULO: AMOR?

3°- Capitulo: Amor

(maryna)

Do meu lado o Victor não parava de fala

- e ai cunhada! Estou tão feliz com essa viagem e você?

- é que bom... também estou bem feliz

- Como a minha magrinha é legal, pagou minha passagem...

- é bom que você a recompense, e arrume um emprego lá

- sabe que não posso trabalhar... tenho trauma

- seu trauma passa rapidinho quando ficar sem dinheiro... sem teto, e sem casa

- por que esta falando assim?

- Victor você não tem vergonha de ficar encostado na minha irmã para tudo? De não ter dinheiro nem pra comprar uma cueca? E quando tem dinheiro gasta tudo com sei lá o que. Olha minha irmã não vai ser burra a vida toda não, logo ela arranjar um argentino bem melhor que você e você se...

- ta me jogando praga é cunhada? A esthef me ama assim quanto a amo

- só te alertei

A viagem foi bem tranqüila. Passei a maior parte do tempo dormindo. E evitando escultar as merdas que o victório falava

ARGENTINA

Chegando na argentina pegamos o taxi e fomos para a casa em LA PLATA que minha mãe tinha alugado pela net. A casa é linda e grande.

(Maryna) - mãe já decidiu o lance da Sol?

- Sim, maryna a sol pode ficar aqui conosco, a final ela é como se fosse da familia

Dei um beijo na bochecha da minha mãe e dei risada, minha irmã que estava logo atrás de mim segurando na mão do namorado escutou e falou

- que bom que a Sol, vai vim morar aqui mãe, então quer dizer que o Victor também pode não é?

- claro que não esthef!

- mais mãe ele, não tem para onde ir

- ficasse na casa dele

- a loira aguada você deixa agora meu namorado não

- primeiro o nome dela é Solange e não loira aguada, eu a vir crescer e segundo ela é uma garota, ao contrario dele

- que preconceito é esse em mãe?

Eu odeio quando elas brigam me intrometi no meio da discussão

- esthef sera que não é melhor o Victor procurar um hotel, eu e a mamãe o ajudamos a pagar os primeiro meses.

Minha mãe

- ajuda o que?

- mãe!

- só o primeiro mês, é bom esse encosto ir logo procurando um emprego.

- meu namorado não é um encosto, e se ele não pode ficar na minha casa eu vou com ele para qualquer lugar

- filha querida eu te amo, mais esse encosto não fica na minha casa, o Maximo que posso fazer por ele é pagar o primeiro mês e se não quiser assim pode ir com ele.

Esthef revirou os olhos e fala, aborrecida

- ok mãe, eu aceito essa condição eu vou com ele procurar um hotel, obrigada pelo seu egoísmo

Minha mãe foi responder mais, esthef se virou e saiu com o Victor e eu fui atrás gritando

- esthef... espere eu vou com vocês

Eu, esthef e Victor fomos procurar um hotel, a argentina é particularmente linda, cada local que eu passava me encantava, cada vez mais, passei por uma grande fonte de água que prendeu totalmente minha atenção, fiquei parada olhando a água cair sobre as pedras e deslizar sobre uma placa que tinha no topo da maior pedra escrito algo em algum idioma do qual eu não entendi. Não sei ao certo quanto tempo fiquei parada ali, tentando decifrar aquela frase, só lembro-me de sentir um vento forte passar por mim, e alguma coisa me empurrou para dentro da fonte, cair de cara na água, fiquei ensopada tentei levantar e vir uma mão estendida, segurei rapidamente a água estava gelada, ao me levantar, olhei para cima, apertando o meu vestido que estava ensopado.

- Desculpe

Olhei para cima e vir, um lindo garoto, ele é muito lindo, tem cabelos castanho escuro caído sobre os olhos, uma pele como pêssego, tentei sorrir mais o que saiu da minha boca foi água, tentei cuspi-la e comecei a Tosi

- esta bem? Desculpe-me perdi o controle da bicicleta

Conseguir controlar a Tosi e respondi

- estou bem sim

- qual o seu nome?

- maryna... se não sabe andar de bicicleta não anda, quase me matou afogada

- desculpe mais uma vez... eu me chamo Agustín

Ele ficou me encarando, eu tentei olhar para baixo, mais ele continuava a me encarar

- que foi?

- você é linda... muito linda Maryna

Eu olhei nos olhos dele e em seguida baixei os olhos, e sorrir

- obrigada

- você é Nova aqui?

- esta tão visível assim?

- é que nunca vir uma argentina assim... me encantou

- sou Uruguaiana

(risos de ambos)

- você é um lindo argentino.

- sou colombiano

(risos de ambos)

Agente ficou se olhando e eu não sei por que não conseguiu esconder meu sorriso, que parecia crescer a cada segundo... ele também não fechava a boca, foi como se estivéssemos congelado em um circo no meio de uma apresentação muito engraçada...o silencio e o sorriso foi interrompido pelo meu celular que começou a tocar, virei para o outro lado

- oi mana, já estou chegando

Desliguei o celular,surpresa que depois do banho ele ainda fucionase, e olha que não é a prova de água. virei e ele ainda estava lá... me encarando

- tchau... tenho que ir

- sera que vamos nos ver novamente?

- provavelmente não... porque?

- adoraria pode te ver novamente

Dei risada disfarçadamente

- tenho que ir

Ele segurou levemente no meu braço quando ia saindo

- tem celular?

Pensei um pouco antes de fala

-sim

- pode me passar o numero?

Não sei por que mais inventei um número louco, na cabeça e dei para ele, ele sorrio e me deu um beijo na bochecha e falou

- tchau mar

Fui me encontrar com minha irmã, que já estava voltando para casa

- mar onde estava? Sumiu do nada

- maryna... mar...

- a nada não, estava olhando a fonte, linda não?

Victor se intrometendo

- se encantou por um niño argentino foi? Cunhadinha

- me respeite Victor... ta achando que tenho cara de que?

- calma mar. o Victor não esta te desrespeitando... é normal se apaixonar

- e ficar besta como você? Estou fora

Fui na frente para casa, adiantando os meus passos, não queria chegar com a esthef e o insuportável do namorado dela. Cheguei em casa e fui direto para o meu quarto, a casa já estava toda arrumada, entrei no quarto e me jogue em uma das camas, fiquei de barriga para cima pensando... queria pensar na minha vida, na minha familia e na Sol...mas algo estranho aconteceu...meus pensamentos foram invadidos por um...somente um nome AGUSTIN eu queria não pensar nele, mais tudo que eu imaginava de alguma forma me levava ao mesmo lugar, a fonte e a fonte me levava ao Agustín.

Indiara
Enviado por Indiara em 20/10/2014
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