A Anaconda

Decio Braulio Gomes era seu nome.

Morou muitos anos de sua vida em Madacascar na Africa, mas como era muito rico pois tinha herdado a fortuna.

Sua esposa a famosa Laid Massassuchets filha de um caipira americano que encontrou petroleo no Texas mas a filha se mudou para Massassuchets.

Décio era dono de uma invejável fortuna, que el gastava com gabeças de vivo ou morto e outros animais como avestruzes e cabras. Seus capatases faziam todo o trabalho enquanto ele curtia a vida com sua pick-up, seu jatinho e sua lancha parruda.

Decio também era dono de muitas carpas que criava em seu pesqueiro. No dia do São Tome ele batia a tarrafa e fazia uma grande festa do peixe no rancho do Perdigueiro que era como se chamava o seu cachorro da raça fila. Ele contratou um domador para treianr seu cachorro para correr em Petesburgo, um lugar onde havia corridas de cachorros na inglaterra.

Fora o perdigueiro ele ainda tinha outros dois cachorros: um buldogue velho e um labrador meio vira-lata. O buldogue velho se chamava populos em homenagem ao cantor famoso na região chamado Belchior. E o labrador se chamava Pluto pois fazia muitas pilantragens. Decio vivia bem na fazenda, no campo e na cidade. Tinha varias casas e de vez em quando fazia leilões de gado na televisão. Decio tinha um sonho: comprar uma grande propriedade de terras entre o Rio Negro e o Solimões, mas o dono não queria vender suas terras de jeito nenhum. Seu nome era Jenival, o seu arqui-rival. Mas Decio prometeu para sí mesmo que um dia ainda conseguiria aquelas terras, custe o que custar. Se hospedou em um hotel 2 estrelas da região e de dia caçava cobras para jogar no terreno do seu Jenival de noite. Seus capngas ajudava é claro. Alguém tinha que fazer o trabaho sujo. Um dia acharam uma bela anaconda da Amazonia para colocarem em sua pick-up. Decio ficou muito contente com os capangas e prometeu um grande churrasco no fim de semana com bebida gratis, pagando só 50 reais para entrar. Mas tinham que manter aquela cobra viva. Dois homens não eram suficiente para levantara aquela cobra. Nem com a ajuda do seu Decio eles levantariam. Primeiro sacrificaram um bode velho para deixar a cobrona bem satisfeita e relaxada. Amarraram o bode em uma arvore pequena, uma amoreira para ser mais exato proximo da anaconda. Era um barato ver o bode correndo em circulos e anaconda atras. Deviam ter amarrado com uma corda mais curta. Mas usaram a corda que iriam amarrar a anaconda de 10 metros de comprimento. Mas a cobra não tinha tudo isso. Seu Décio falou que ela tinha 3 metros e mtio dobrada! Mas eu acho que esticada também tinha. Seu Decio resolveu levar a cobra para descansar em sua fazenda até a barriga dela baixar de maanho. Ia demorar um mes pelo menos para ela fazer a digestão daquele bode. Dorico era o nome do bode porque ele cagava berrando méeee.

-Vou sentir falta do seu Dorico. Dizia o decio como se fosse o bode velho fosse um velho parente seu. Quando a cobra finalmente conseguiu abocanhar o bode, Decio e seus capangas tiraram seus chapéus e colocaram no peito, fazendo um minuto de silencio para o bode.

- Morra em paz seu Dorico. Tomará que não sofra muito.

Acora o seu Dorico dava seu ultimo MÉEE enquanto a cobra abraçava ele para estrangula-lo.

-Acho melhor cortarmos os chifres do bode para a cobra não se machucar.

-Otima idéia Tinoco! Disse Decio a um de seus capatases.

-Vá lá pegar minha peixeira Dorival!

Seu Decio não gostava muito do seu Dorival porque tinha o nome parecido com Jenival, seu arqui-rival, mas mantinha seus sentimentos em segredo.

-Tinoco segure a cobra pelo rabo enquanto Dorival corta seus chifres!

Tinoco era meio medroso mas segurou no rabo sem reclamar.

- Seu Decio me ajuda aqui! A cobra vai me morder enquanto eu quebro os chifres!

- Acho que a pecheira não vai ser suficiente, melhor pegar um cerrote.

- Precisamos de alguma coisa para segurar a cabeça da cobra.

- Tinoco vai lá e pegue um balde para mim!

- Mas agora eu já estou segurando o rabo!

- Largue disso e faça o que eu estou mandando!

- Tinoco largou o rabo como se tivesse ficado com nojo derrepente e foi atras do balde.

- Serve esse balde de leite seu Decio?

- Serve sim mas tire o leite primeiro!

Tinoco se esbaldou tomando leite do balde.

- Deixe um pouco para a cobra! Elas gostam de leite de cabra!

- Por que não me disse que era de cabra! Fala tinoco tirando o balde da boca como se estivesse ficado com nojo derrepente.

Tinoco joga o resto de leite na cabeça da cobra olhando para tras como se estivesse com nojo. A cobra pingava leite parecendo que soltava lágrimas de crocodilo.

FInalmente eles conseguiram prender a cabeça a cabeça da cobra com o o balde. Embora Tinoco quase tenha sido mordido duas vezes. Na verdade ele foi mordido uma vez, mas a cobra mordeu junto o balde de alumínio e soltou a mão do Tinoco.

-Tive uma idéia! Disse o seu Décio.

-Segure a cabeça dela! Vou usar minha corrente de ouro para amarrar a boca dela.

Décio tinha uma corrente de ouro com um grande D maiusculo feito de ouro massisso, feito como símbolo de sua grande ostentação. Também visivél em sua barriga avantajada, mas vamos continuar a historia da cobra.

Dorival agarra a cabeça da cobra por tras. Decio então coloca sua corrente de ouro na cobra, como se estivesse homenageando com um colar a sua sogra. Da trés voltas na corrente e prende com um graveto no chão que parecia um estilingue. Por sinal um ótimo estilingue para espantar cobras com bolinahs de gude. Algumas bolinhas até parecem olho de cabra. Falando nisso o bode velho estava com os olhos arregalados e a linha para fora ao lado da cobra, quer dizer abraçado com a cobra anaconda.

Olhando assim parece até que ele tinha morrido feliz.

Dorival deu graças a Deus pela morte do bode Dorico. Guardava um ódio daquele bode sem motivo desde que seu Decio deu o nome para ele. Mas o que tem a ver Dorico com Dorival? Nada!

Pegou o cerrotinho e cerrou o chifre do bode com gosto!

-Poe a lingua pra dentro! Disse o Tinoco.

Dorival colocou a lingua do bode para dentro da boca dele.

-Eu estava falando da sua lingua!

-Palhaço! Não me atrapalhe enquanto eu corto esses chifres! Senão depois vou cortar os seus chifres!

Tinoco parou de rir, como se tivesse ficado triste derrepente.

Enquanto isso seu Décio cendeu um charuto e disse:

- É hoje que essa cobra vai fumar! Vou fazer um cachecol pra minha sogra com a pele dela! Brincava o seu Décio. Estou falando da cobra! Kkkkk E todos cairam na risada!

...

- Como vamos levantar a cobra na pick-up com esse bode velho? Tive uma idéia melhor. Agora que prendemos a cobra com a corrente de ouro podemos levar ela sem precisar comer o bode.

-Mas agora eu já cortei os dois chifres! Disse dorival ainda com raiva do bode.

-Leve os chifres e o bode velho morto também. Mas primeiro me ajude a arrastar essa cobra! Disse Tinoco segurando no rabo da cobra denovo.

Seu Décio soltou o bode a amarrou a cobra com a corda de 10 metros.

Aquela anaconda era grossa, como se já tivesse comido uns 10 coelhos.

-Essa cobra não para quieta! Melhor amarrar-mos em um tronco!

- Mas não tem tronco por aqui!

- Peque esse serrote e corte uma arvore pequena!

Lá se foi o Tinoco atras de uma árvore pequena para cortar.

-Já cote a arvore seu Decio! Só sobrou o toco!

- Muito bem Tinoco! Disse Décio segurando um risadinha com a mão na barriga.

A árvore era um coqueiro.

- Esse coqueirinho vai dar certinho para amarrar a cobra!

Amarraram a cobra no trinco do coqueiro e seus capangas levaram a cobra nos ombros como se tivesse carregando um escravo fugitivo amarrado em um tronco. Ainda bem que era uma cobra viva e não existiam mais escravos nesse época.

-Joguem a cobra na pick-up!

E os dois jogaram a cobra como se estivesse fazendo balança caixão com o caixão do próprio Decio.

Bateram as mãos como se estivessem batendo palmas para sí mesmos e entraram na pick-up, com o Tinoco no meio.

-Tinoco não é melhor você ir atrás com a cobra?

-Nem fudendo seu Decio! Nem fudendo! Disse enfaticamente o Tinoco.

-Pare o carro! Esquecemos do bode velho!

Decio deu ré na pick-up e quase atropelou o bode velho estendido no chão.

Jogaram o bode velho na caçamba fazendo balança caixão novamente. Só que aquele cheiro fétido não saiu de suas mãos.

-Vamos parar no riacho para vocês lavarem as mãos. Decidiu o Decio.

No caminho eles pensavam onde iriam por a cobra.

Vamos dar um banho na cobra no riacho mesmo assim tiramos esse cheiro de bode velha da cobra.

Os capangas deram banho na cobra no riacho e lavaram suas mãos sem muito sucesso com relação ao cheiro de bode. Mas se descuidaram e o tronco começou a descer junto com a correnteza. Eles tentaram correr atrás, mas a correnteza estava forte.

- Seus estabanados! Como deixaram a cobra fugir! Vão já atrás dela! Melhor a gente ir atras dela do que ela ir atras de nós, pensou Tinoco em silêncio.

Enquanto isso a água havia soltado o galho em forma de estilingue e a boca da cobra se soltou junto com a corrente de ouro do Décio. Nesse instante Décio se lembrou da corrente.

- Não percam a cobra de vista! Aquela corrente de ouro é muito importante para mim!

Mas sabia ele que a corrente já tinha caido da boca da cobra e estava sendo levada pela correntesa invisivelmente para os olhos nús de seus capangas.

Seu décio entrou na pick-up e foi pela margem do riacho que se transformou em rio em dois tempos. A margem começou a ficar ingreme e a pick-up começou a andar meio na água meio no solo como um overcráft descontrolado e para surpresa de todos a pick-up tombou dentro do rio.

Seu Décio sai pela janela lateral da pick-up chingando a cobra como se estivesse chingando a sua sogra já falecida, que Deus a tenha.

...

Seu Decio fica nervoso e liga para seu filho Elvis, para contar o que havia acontecido.

Elvis ainda era bonito e resolve ir lá ajudar o pai com sua hornet, a moto custom que ganhou de aniversário de 25 anos.

Seu pai sempre dizia que ele seria o rei do gado um dia, mas o rapaz tinha medo de boi, desde que forá chifrado por um ainda jovem no terreno da dona Rosa que tinha uma filha linda chamada Rosangela. Ela era bonita mas era maior que o Elvis em todos os sentidos.

Elvis queria namorar ela, mas eu pai dizia que ela era muito rechonchuda para ele e não queria ter netos barrigudos em casa. De barrigão já basta a dele. Felizmente Elvis ainda não tinha muita barriga.

O sonho do Elvis era ser violeiro igual seu tio Antenor, ms só sabia tocar Asa Branca até agora.

Futuramente iria investir no mercado de galinhas e montar uma granja.