Um dia ele quis homenagear as mulheres de quarenta, porém Roberto Carlos parece estar apaixonado por uma mocinha que apenas somou vinte primaveras.
 
O boato corre solto na Urca, bairro nobre onde o Rei mora.
Abandonando o velho calhambeque, também desprezando o simpático cadillac, pilotando uma Lamborghini, ele sai à procura da gata todas as manhãs, tardes e noites, fugindo da rotina, evitando as cavalgadas, esquecendo de sondar as últimas notícias sobre suas queridas amigas, as baleias.
 
Mantendo o estilo de amante à moda antiga, o artista exagera muito mandando flores, lotando o jardim e os locais que a donzela freqüenta.
Segundo o setentão tudo pára até ele conquistar a jovem.
 
* Ninguém sabe o fim dessa história, ainda no terreno das boas fofocas, mas a gatinha existe, o nome dela é Viviane, as flores chegam lá e o quintal que Robertão pretende pular não pertence ao vizinho conforme destaca uma das suas músicas.
 
A formosa vizinha talvez esteja gerando profundos traumas, querendo testar o amor sem limites do grande artista, preparando a cama e mesa sem pressa, pensando em seduzi-lo completamente.
Depois ela almeja se tornar a deusa da rua que Roberto pisa, fazendo o cara subir a montanha e longos vales caso a desconfiança prevaleça.
Afinal de contas, é preciso avaliar se esse desejo seria um passatempo ou pode se tornar o amor perfeito.
 
Vivi vem deixando RC com ar de bom moço, um pouco tolo, mas vale a pena apostar alto quando o coração guia nossos passos.
 
* Dessa forma o famoso caminhoneiro, como se fosse a primeira vez, não deve descansar, insistirá, não desviará as incríveis emoções nem aventuras as quais a vida está lhe ofertando, custe o que custar.
 
Um abraço!
Ilmar
Enviado por Ilmar em 11/09/2015
Reeditado em 11/09/2015
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