A menina e a caverna
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Era uma vez... ou eram duas vezes? Será que eram três vezes?

Puxa, nem sei bem, porque faz muito, muito tempo... só sei que essa história é sobre a curiosidade. E a personagem principal é uma menina bonitinha e, claro,
c   u   r   i   o   s   í   s   s   i   m   a.

Essa menina era filha de um marquês: o marquês de Sautuola.

Esse tal marquês gostava de arqueologia, adorava pesquisar os fatos que aconteceram no passado e era dono de uma grande propriedade na Espanha.

Era um lugar interessante onde havia uma enorme caverna que ele vivia examinando à procura de qualquer objeto que tivesse ligação com os homens que pudessem ter vivido naquele lugar, em outra época.

Um dia, passeando com a filha, o marquês de Sautuola começou a observar mais atentamente as grutas que faziam parte da entrada da enorme caverna.

Ficou admirado e surpreso quando encontrou alguns ossos de animais e pedaços de pedra lascada que pareciam ferramentas usadas pelos homens das cavernas que viveram na pré-história. Enquanto o homenzinho limpava com cuidado os valiosos objetos que encontrara, a curiosidade de sua filha fez com que ela se encaminhasse mais e mais para dentro das salas escuras, brincando com a pequena luz de uma lanterna. Rastejando entre as pedras, a menina conseguiu alcançar uma sala lateral mais baixa e, ao levantar-se, pode ver no teto rugoso e ondulado algumas figuras de animais pintadas de vermelho e negro.

“Pai, anda ver os touros!” – gritou a garota.

O marquês logo foi ao seu encontro e descobriu, para seu espanto, pinturas de bisontes, mamutes, cavalos e javalis. Naquele momento ele já sabia que sua filha havia encontrado um belo registro da história da humanidade.

A caverna onde a menina curiosa brincou com a luzinha trêmula de sua lanterna, depois pesquisada e visitada por arqueólogos e cientistas de todo mundo, hoje é mundialmente conhecida como gruta de Altamira.

E quem quiser que conte outra!