Uma Idéia Ideal

Tudo começou com uma idéia, e que idéia ideal! Tenho sempre que agradecê-la por ela ter surgido assim do nada, assim de repente, num momento exato e perfeito, surgido assim tão inocentemente de garotos inocentes:

-Que tal montarmos uma banda, pessoal? – um coro de amigos meus se formou em um uníssono. Ah, mas você deve estar pensando: e daí? O que tem demais em um bando de jovens, como tantos no mundo que querem formar uma banda? Isso não é tão comum nos desejos juvenis? Existem milhares de bandas por aí, muitas das quais nem alcançaram seu estrelato ainda, lutando por um lugar ao sol no mundo musical. Na verdade, essa idéia dado pelo nosso amigo foi só uma ajudazinha para o nosso verdadeiro sucesso. Sim, tenho que confessar que foi de uma sorte impressionante, mas não vou contá-lo agora, deixe que ao longo do texto, você, leitor perceba.

Você deve estar achando, ou acha que música é só uma forma de diversão, é só mais alguma coisa a fazer quando não se tem nada a fazer, é só mais uma coisa dentre as tantas coisas do mundo. Mas não, a história da música remonta-se de muito tempo atrás (a seguir, citarei a origem da música segundo o povo Grego, e a origem física e dos elementos) além do que a música é um dos elementos mais importantes do mundo. Sem música não existiria cultura(sim, já foi comprovado que música é cultura, mesmo você achando que alguns roqueiros e punks, adeptos do estilo punk\rock, que se vestem de um modo tão bizarro com vários piercings enfiando pelo corpo, tatuagens que não se sabe onde vai acabar e que ouvem aquelas músicas loucas pesadas, são verdadeiras aberrações, não, afinal seu estilo se origiou do rock antigo, de Elvis Presley ou Rolling Stones), sem música não existiria grande bandas como os Beatles, The Fevers, Elvis Presley(o grande Deus do Rock), Rolling Stones e sem essas grandes bandas não existiria as vertentes que existem atualmente e que agrada a tantos e a todos os amantes da música.

Conta-se que depois da vitória dos deuses do Olimpo sobre os seis filhos de Urano (Oceano, Ceos, Crio, Hiperião, Jápeto e Crono), mais conhecidos como os Titãs, foi solicitado a Zeus que se criassem divindades capazes de cantar as vitórias dos Olímpicos. Zeus então partilhou o leito com Mnemosina, a deusa da memória, durante nove noites consecutivas e, no devido tempo, nasceram as nove Musas.

Entre as nove Musas estavam Euterpe (a música) e Aede, ou Arche (o canto). As nove deusas gostavam de freqüentar o monte Parnaso, na Fócida, onde faziam parte do cortejo de Apolo, deus da Música.

Há também, na mitologia, outros deuses ligados à história da música como Museo, filho de Eumolpo, que era tão grande musicista que quando tocava chegava a curar doenças; de Orfeu, filho da musa Calíope (musa da poesia lírica e considerada a mais alta dignidade das nove musas), que era cantor, músico e poeta; de Anfião, filho de Zeus, que após ganhar uma lira de Hermes, o mais ocupado de todos os deuses, passou a dedicar-se inteiramente à música.

Se estudarmos com cuidado a mitologia dos povos, perceberemos que todo o povo tem um deus ou algum tipo de representação mitológica ligado à música. Para os egípcios, por exemplo, a música teria sido inventada por Tot ou por Osíris; para os hindus, por Brama; para os judeus, por Jubal e assim por diante, o que prova que a música é algo intrínseco à historia do ser humano sobre a Terra e uma de suas manifestações mais antigas e importantes.

A música, segundo a teoria musical, é formada de três elementos principais. São eles o ritmo, a harmonia e a melodia. Entre esses três elementos podemos afirmar que o ritmo é a base e o fundamento de toda expressão musical.

Sem ritmo não há música. Acredita-se que os movimentos rítmicos do corpo humano tenham originado a musica. O ritmo é de tal maneira mais importante que é o único elemento que pode existir independente dos outros dois: a harmonia e a melodia.

A harmonia, segundo elemento mais importante, é responsável pelo desenvolvimento da arte musical. Foi da harmonia de vozes humanas que surgiu a música instrumental. A melodia, por sua vez, é a primeira e imediata expressão de capacidades musicais, pois se desenvolve a partir da língua, da acentuação das palavras, e forma uma sucessão de notas característica que, por vezes, resulta num padrão rítmico e harmônico reconhecível.

Então, essas foram as origens de uma das mais belas artes existentes atualmente: a música. Pois bem, contarei agora a nossa história. Nós tínhamos uma banda, é uma banda que nem nome tinha ainda, uma banda que nem mesmo nossos pais conheciam direito, que na verdade estes só faziam reclamar. A minha mãe, por exemplo, aonde alugávamos minha casa por algumas horas para treinarmos vivia reclamando:

-Ai que barulho infernal! Como eles conseguem suportar a si mesmos? Esse som que nem harmonia, melodia e principalmente ritmo tem. Pobres coitados, se nem aos pais conseguem agradar, quem dirá a um diretor musical? – E sempre que seu ouvido não conseguia mais ouvir aquela zoada, ela descia até o porão e fazia questão de desligar a eletricidade dali, o que fazia com que o som acabasse de vez.

-Ah! Que alívio. Meus queridos, tenho que anunciar uma coisa a vocês, desculpe se ficarão de cara fechada para mim, mas sinto anunciar que minha casa não é um local de barulho, muito menos lugar de barulho insuportável de vocês, me desculpe, mas a partir de hoje vocês vão... – e nesse momento ela pareceu tomar um fôlego, seus peitos incharam de ar e: - OUTRO LUGAR PARA TOCAR ESSA BANDA MEDÍOCRE DE VOCÊS PARA FRENTE! E SUMAM DAQUI AGORAA!! – sim, acho que o som havia estressado minha pobre mãe, mas fazer o que? Ela que mandava na casa, e até mesmo admito que nosso som não era de melhor qualidade. Talvez fosse pelas marcas fajutas das nossas guitarras, baterias e baixos. Sim, resolvemos naquele mesmo momento comprar outros instrumentos para nós. Afinal, para uma banda fazer sucesso no mínimo deve tocar bem.

No dia seguinte, compramos todos os instrumentos, desta vez de melhor qualidade, sim, lá se foram as economias de todos os integrantes da banda, inclusive os meus que estava juntando para comprar um iPod vídeo.

-Ah! Minha economia que tava economizando para comprar um Play Station 3, agora tudo para o ar.

-Calma gente! Vocês vão ver, não estarão gastando seus dinheiros e economias em vão, nós conseguiremos um bom lucro, bem eu acho. – Todos me lançam um olhar furtivo, mas eles não se arrependerão futuramente.

Depois de tudo finalmente comprado, agora tínhamos outra missão: achar algum lugar para tocarmos e quem sabe até gravar o nosso primeiro demo (demo, para quem não sabe é um CD não oficial é basicamente um CD - teste). Assim que chegamos à casa, agora não mais a minha, mas sim de Jeremy, o baixista da banda, depois daquela grande bronca que levamos se chegássemos novamente em minha casa com toda essa parafernália (assim como minha mãe nomeava os nossos valiosos instrumentos de trabalho), era capaz de nos comer vivo. Começamos, então a procurar na lista telefônica o telefone de algum lugar a qual pudéssemos tocar e gravar algum CD – teste, e eis que o achamos. Corremos para lá então. Assim que chegamos vimos muitas bandas ali na espera para tentar conseguir algum reconhecimento pelo seu (ou não) trabalho. Ah, era tanta banda que pensamos até em desistir, mas não, depois do tanto gasto que tivemos com nossos instrumentos pensar em desistir era simplesmente covardia e não dar uma luz, uma porta, para o maior sonho: o tão requisitado reconhecimento. Cheguei então ao atendente do local:

-Olá, somos da banda... –ai, nesse momento uma pontada rolou no meu estômago e o sangue ferveu até minha cabeça de tamanha vergonha, que nome da banda inventaria naquele momento? Ah, minha cabeça estava tão louca que...é isso! Louca – Ah, Crazy Life’s. – Ah, será que esse foi um bom nome? Observei então para o semblante do atendente, que arqueou a sobrancelha por um momento, mas depois fez uma cara de ‘Ah, é aceitável esse nome, mas que podia ser um pouco melhor’. – E queria saber quantas bandas aí tem na nossa frente.

-Deixe-me contar sr...

-Davis. Lucas Davis.

-Ah sim, para a sorte de vocês hoje foi um dia vazio aqui, geralmente todos os dias isso aqui lota, tem até bandas que tem que ir embora, não por desistir mesmo, mas sim porque não há lugar para ficarem. Bom, tem 13 grupos que faltam fazer o teste.

-O teste? Como assim?

-Oras, não ficou sabendo? Aqui é só um teste, não é pra gravar nenhum cd inicialmente. Aqui vocês mostrarão para o nosso diretor de gravações o que sabem fazer, se ele achar o som de vocês bom dentro de 3 dias ele ligará para vocês para que, aí sim, individualmente marque uma data e trabalhará com vocês num local separado.

-E se a banda não passar no teste...

-Ela terá que procurar outro lugar para se apresentar claro. Ah e lembrando que aqui você não gravará um CD direto, dá para sim gravar um CD, mas aqui é uma gravadora amadora, sugiro que procurem outra, entendem? Essa gravadora não arca com nenhuma responsabilidade de banda nenhuma, ela mais que impulsiona a banda para a estrada entende? – e depois de explicar, vira-se para o lado e exclama – Próxima banda!

Muita gente, eu via muita gente num público que não parecia ter fim, num lugar, sim esse lugar era muito grande e estava tudo lotado, com nenhum espaço para lotar. Ah, reconheci era o Maracanã. Estou entrando no palco com passos lentos, mas ao mesmo tempo leves, sentindo uma sessão incrível, coração a mil, estava batendo tão rápido que parecia que ia saltar da minha boca que tremia levemente, era uma mistura de nervosismo e emoção. Quando ia finalmente entrando num palco uma luz branca toma conta de meus olhos e é quando me desperto.

-Ahn? O que foi? Merda...não acredito.

- O que foi cara? – Marcos, o guitarrista, me olha curioso e ao mesmo tempo preocupado, assim como todos da banda.

-Cara, eu sonhei que nós estávamos fazendo um show lotado. Sabe o Maracanã? Pois é, tava lotado cara. Tu tens noção? Aí quando nós íamos entrando no palco vem uma luz branca mó forte e aí você me acorda. A propósito porque me acordou mesmo?

-Ah Lucas é já é a nossa vez. Eu também já estava quase dormindo quando o cara aqui me chamou, não tem mais ninguém aqui, nós realmente fomos os últimos. Vamos lá!

-É isso aí galera, vamos arrasar e mostrar do que nós somos capazes e para quê nós viemos aqui. – Todos então unem suas mãos e gritam em uníssono: “Crazy’s Life”! Finalmente, chegou a hora, a GRANDE hora. Uma sala bem fechada e por isso meio que abafada, cheio de fios e cabos espalhados pelo chão, mais parecendo um emaranhado de cobras, com cuidado todos se desviam dos cabos. Todos também se posicionam com seus devidos instrumentos, e claro eu com o microfone a postos.

-Então, vocês são a banda... Crazy’s Life, correto? Bom, tenho que admitir que um bom nome, bem contemporâneo mesmo. Mas então, quero que cantem com o máximo de vocês okay? E já sabem se me conquistarem gravarão um EP e quem sabe ir até para uma gravadora maior. Bom, podem começar. – Ao sinal, James, o batera batendo três vezes no prato de sua bateria avisa o início da música. Ao final da música, todos olhando nervosos ao produtor, qual seria o resultado? Um positivo e uma chance maior ainda para o estrelato? Ou um negativo e a volta para casa com a pior cara e os piores sentimentos possíveis. O silêncio pairou por um momento, talvez para dar um ar de tensão ao qual o produtor tinha feito para nos deixar mais loucos que o que estávamos ou talvez por todos nós tão perdidos em pensamentos negativos ou positivos que acabou reinando o mórbido silêncio. Mas uma voz grossa e séria quebrou o ócio do local, coração a mil:

-Bom, o som de vocês... Hum hum – pigarreou- é uma mistura de rock com country. O que torna um rock pop country, se me permitem que possa rotulá-los assim, se bem que as bandas atuais não gostam de ser ‘rotuladas’(e isso é um grande problema atual, que traz tantos conflitos chegando até mesmo a brigas, não muito comuns no Nordeste ou Norte, mas bastante comuns no Sudeste, em regiões como São Paulo em que alguns adeptos de alguns estilos musicais não são muito bem vindos em muito locais e que se chegarem perto desses locais podem ser violentados, como já dito anteriormente). – Bom, o meu voto é... – nunca senti um fervor e meu coração bater tão forte assim, juro que se ele demorasse mais alguns segundos para falar, eu explodiria bem ali, e não forçadamente meu coração sairia pela boca. – Sim! Acho que até tem um grande futuro por aí, devem se esforçar um pouco mais nas letras, para mim, meio que largadas demais e botar um toque mais de emoção sabem? Música também é isso, passar emoções e sentimentos BONS – e deu ênfase para essa palavra – para os que ouvem a música.

-Yeaah! – e uma felicidade imensa me invadiu, e creio que não só a mim mas a todos da banda. Como prometido, todos fizemos uma rodinha e começamos a pular como nunca fizemos em nossas vidas. “Impressionante! Como a banda é unida, isso é um ponto tão importante para a carreira deles que nem mesmo imaginam” – pensa Igor, o produtor musical.

-Hum hum...- e pigarreia novamente – e se me permitem, gostaria de fazer um pedido para vocês. Não sei se aceitarão, mas...

-Claro, pode pedir Sr. Igor. – Faço uma abrupta interrompção.

-Gostaria de ser o empresário musical de vocês. Sério, vi em vocês um grande talento e até um novo estilo musical. Vocês conseguiram fazer uma boa mixagem de música country, pelo que me parece com um rock leve, muito bom. Posso dar muitas dicas boas para vocês e quero até que se orgulhem, pois vocês são a primeira banda que estou me aliando. Parabéns! – ele sorri. Saindo do seu estúdio e agora frente a frente com os cinco integrantes da mais nova banda de sucesso: Crazy’s Life!

-Claro que nós aceitamos ter você como empresário. Estávamos realmente precisando de alguém que nos auxiliasse. Prazer e bem vindo à nossa banda. – Estendo a mão sendo rapidamente cumprimentado por nosso mais novo empresário, senti uma firmeza e determinação passando tanto no aperto firme do empresário quanto no olhar que ele dava a mim e a todos meus companheiros de banda.

Sim, era agora, a luz branca se tornava cada vez mais clara, podia sentir e ouvir a vibração cada vez mais nitidamente da platéia que delirava cada vez mais. Meus passos estavam cada vez mais barulhentos e sim já podia ver o meu microfone ali no palco. Nossa como aquilo estava lotado, pôster e mais pôsteres pudiam ser vistos sendo seguradas por fãs loucas e histéricas que gritavam loucamente 'Crazy's Life, eu te amo!' e nos pôsteres coisas escritas como: 'I'm living in a crazy life, crazy in love with you guys. You are my crazy life!', no portugês algo como: 'Estou vivendo uma vida louca, doida de amor por vocês garotos. Vocês são minha louca vida!'. Não consegui conter minha emoção: Maracanã lotado, fans realmente fans gritando loucamente os nossos nomes principalmente o meu, sentindo o calor e a emoção das peesoas, não não aguentava e soltei um grito, mas não de raiva, mas de emoção com um mix de felicidade:

-Olá Maracanã!!! Lotooou!! Obrigado pelo carinho de vocês, essa vão para vocês: 'Não te amo mais, assim como te amava antes'. - A guitarra parecia até estar mais alta e com um som mais brilhante, por um segundo até me virei para ver se realmente era Marcos quem estava na guitarra, mas era. Ia soltar a minha voz que mais queria se libertar de tanta emoção quando um barulho infernal desconhecido, não não era o barulho infernal que minha mãe costumava a reclamar em casa se referindo ao nosso antigo som(sim, antigo som, pois aquela terrível fase havia passado, ou pelo menos esperava ter passado), conseguiu me despertar. Tá, eu já sabia que era um sonho, pois nunca que de um dia para outro faríamos um show daquelas dimensões, além do que eu já tinha sonhado com aquilo antes.

-Alô, aí é o sr. Davis?

-Sim, sou eu, quem é? - Minha voz de sono era quase irreconhecível, mal conseguia abrir meus olhos devido a luminosidade que a janela de meu quarto deixava passar, nem sei como consegui achar o telefone para atendê-lo. Tá, Lucas, o telefone ficava do lado direito de sua cama e ficava a 5 polegadas de distância de sua cama e já estava acostumado em atendê-lo, afinal estava no seu quarto não? Okey, forcei, mas tudo bem. Mas afinal de contas, quem seria a pessoa que estava do outro lado da linha que conseguiu me tirar de mais uma vez desse meu sonho interrompido e que eu não parecia pelo visto ver até o final. Será que o final é tão bom que o sr. Sono-do-Maracanã quer deixar um suspense para a hora e o dia exato?

-Sou o Igor, o empresário da sua banda. Me desculpe acordar cedo, mas creio que terás que se acostumar, pois acordarei vocês todos os dias cedo para treinarmos de manhã.

-Acordar cedo sempre? Ah não, e eu querendo me livrar de acordar cedo de manhã todo dia querendo estudar de tarde. Ei, calma tem alguém na banda que estuda de tarde? Não, acho que não, o único que estou na dúvida é o Brendon, o back vocal e guitarra base da banda, mas acho que ele tem é só aula de inglês de manhã, não sei se é cedo ou tarde, mas só sei que ele tem.

-Bom, mas isso resolveremos. Quero que ligue para todos os seus companheiros de banda e avise que ensaiaremos ás 9:30 e quero que todos estejam presentes hein? Avise também que tenho uma surpresa muito boa que estou reservando para vocês. É isso então, tchau Lucas, nos vemos aqui. - e sem mais nem menos desligou o telefone, parecia estar com pressa, pois falou até apressado no finalzinho. Ah que surpresa será essa? Seria um contrato para uma boa gravadora? Seria um convite para tocar em algum lugar famoso? Ah, a curiosidade não me deixou aquietar por um segundo e foi graças à ela que consegui despertar por completo tão rapidamente naquela manhã. Geralmente, quando acordo cedo fico mais umas meia-hora enrolando na cama, pensando e pensando. Saltei na cama e literalmente, iniciei o dia com o pé-direito. Liguei para todos, e sim o Brendon podia ir, pois seu inglês já estava acabando, começava às 7:30 e terminava às 8:30, dava tempo suficiente. Feliz, fui tomar banho, pensando sobre a tal surpresa e treinava num tom tão alto a nossa single (single para quem também não sabe é a música que a banda escolhe para fazer mais sucesso e os iniciar no real mundo musical, propriamente dito). 'Quando você voltar, não pense que queria que você realmente voltasse. Não pense que ainda estarei aqui esperando por você. Pronto mais uma vez para mais uma de suas mentiras (Falsas mentiras), pois, Helena, não mais estarei'.

Empolgado e com um sorriso colado no rosto desde o momento que Igor mencionou da tão esperada e aguardada surpresa e pela nossa aceitação não apenas para gravar um EP quanto por de cara ganhar um empresário de muita responsa. Depois de um café reforçado e dois beijos um em minha mãe e meu pai, sai disparado para a casa de Marcos, que já havia avisado por telefone que não tinha como ir, pois seus pais já haviam saído e estava sem ninguém para levá-los. Depois de pegá-lo, agora fomos em um só rumo: rumo a nossa gravação do nosso primeiro EP, e quem sabe futuramente CD e rumo também a descoberta da tão esperada surpresa falada por Igor. Corações felizes e mentes curiosas e relaxadas(por já ter passado por emoções maiores) era assim que estava nossos status espirituais no momento.

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Bom, você ficou curioso para saber como será a louca vida da Crazy’s Life a partir de então, agora com um novo empresário e rumo a gravação do seu primeiro CD - teste, ou Demo? Ficou curioso para saber como nós alcançaremos nosso sucesso? Só garanto a vocês que se vocês pensam que o Igor vai nos ajudar completamente a alcançar o nosso estrelato, darei uma dica: não é muito bem por esse caminho não.

Muitas surpresas, emoções e novidades serão reveladas em ‘Uma Idéia Ideal pt. 2”. Então aguarde...pois essa parte é só um fim de um novo começo. (:

Dividi em duas partes, pois além de querer criar um suspense, quis dividir, pois senão ficaria um texto muito grande e sei, cansativo. Por isso, se quiserem comentar pedindo a parte 2 e dando sugestões e críticas do que melhorar, concerteza melhorei na segunda parte. É isso, e aí estão juntos da Crazy's Life nessa louca carreira?

A Crazy's Life é:

Lucas - vocal(e narrador da história)

Jeremy – Baixo

Marcos – Guitarrista

James – Baterista

Brendon – Back vocal \ guitarra-base.