O semblante de uma garota suícida - cap. 1

Califórnia, 12 de agosto

Dizem que suicidas são aqueles que tentam se matar, seria pra mim, vulgar demais e simples demais, concordar com isso. Eu tenho apenas 15 anos.Meu nome é Mell.Minha mãe se suicidou, provavelmente a vida a amedrontou muito mais que a própria morte; ão há muita diferença entre suicidar-se e viver, eu acho que a cada dia a vida nois mata aos poucos, enquanto que o suicida impede que a sua vida possa piorar. A morte da minha mãe e muitos outros acontecimentos me abriram os olhos: Todos somos, fomos ou seremos suicidas um dia...As pessoas pensam que os suicidas, só são aqueles que tiram a própria vida, esgotando gota a gota do seu eu, e estão certas, foi mais ou menos assim que aconteceu com minha mãe

Sempre foi uma pessoa maravilhosa, mulher decidida, cujas pupilas pareciam permanentemente apaixonadas, todos que a conheceram nunca deixaram de a mencionar como uma romântica incurável, e como todo verdadeiro romântico, cabe ao menos uma vez sofrer por amor.

-Clarice...-Falou tom, seu primeiro e único namorado.

-O que foi?

-É que eu preciso te contar uma coisa importante, eu e a..-Suas palavras foram interrompidas pela chegada da melhor amiga da minha mãe:Allyson.

-oi gente!

Ninguém responde.

-O que tá acontecendo aqui?-pergunta alyson, lançando um olhar duvidoso sobre tom.

- é que ele ia me contar alguma coisa.

- eu tava dizendo que eu e...-murmurou respirando fundo, tinha de ter muita coragem pra falar o que ele iria falar, prosseguiu:-eu e Allyson tivemos um caso, eu achei que você devia saber

-Acho que não entendi, VOCÊ e a ALLYSON?!?-falou minha mãe, que apesar desta ter sido uma pergunta ela estava muito mais afirmando, olhando para os dois, o namorado e sua melhor amiga.Seus olhos começavam a brilhar, vidrados, a mágoa que havia neles deveria lembrar o jeito de um a criança sozinha, perdida e prestes a morrer de frio.

Algum tempo depois, lá estava minha mãe, no seu quarto, chorando cega de amor.De maneira fraternal ela pousou suavemente as mãos sobre a barriga, imaginando o nome que daria a mim, naquela época estava grávida de 3 meses. Eu era o fruto de um amor fracassado, o fruto que a lembraria todas as noites da decepção com tom...

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NOTAS DA AUTORA:EM BREVE CONTINUA****

brenda
Enviado por brenda em 06/10/2007
Código do texto: T683794
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