Satoru

Hans

Enquanto estava esperando seu julgamento, Hans pode refletir sobre o que aconteceu nessa semana, depois que o avô dele tinha morrido para os soldados da Ordem da noite, ele prometeu buscar acabar com a guerra entre os sete reinos. Para isso, ele teria que realizar uma façanha de entrar para o Exército da Luz, mas para um camponês sem magia era impossível apenas os nobres entravam, foi quando ele conheceu Caroline Satoru, uma das cinco comandantes, uma primeira vez que viu quando sua fazenda estava sendo atacada pelos soldados da Ordem, por perto da divisa entre os países do norte e sul, os soldados da luz surgiram para averiguar buscando diminuir como redução do inimigo, quando chegou à fazenda, ela estava queimada e Hans estava ajoelhado ao lado de uma casa incendiada.

Um cavaleiro chegou perto e disse com uma voz feminina:

- O que aconteceu com esse lugar garoto?

- Os soldados surgiram saqueando tudo que local pelo caminho e queimaram a casa com meu avô dentro dela no processo.

Quando falava, ele viu o guarda da Luz tirando seu capuz, a mulher que estava vestida ela era linda seu rosto tinha as feições de uma boneca, com lábios em um tom rosa para vermelho, possuía os olhos castanhos claros e tinha o cabelo cacheado castanho escuro, parecia ter a mesma idade, dezessete anos, ela usava um jeans destruído com uma camisa branca com um desenho de um garoto verde com um olhar fofo e por cima da blusa usava uma capa vermelha, além de um par de pantufas de coelho. Por mais que parecia um visual para dormir ela com certeza era uma cavaleira, a garota possuía uma espada, uma rapier, que tinha punho em um tom de prata com um cristal roxo no inicio do punho. Ela havia descido do cavalo que estava e com sua capa em mãos pousou sobre o ombro do rapaz.

- Meu nome é Caroline Satoru, eu sei que palavras não resolvem, mas sinto muito pela sua perda, qual o seu nome?

-Hans, Hans Tengoku.

Tentando reconfortar o garoto ela esboçou um sorriso, enquanto o examinava, pode perceber que o rapaz estava desnutrido e fisicamente exausto, sua intuição dizia que ele não havia saído de posição desde que ele chegou ao local, e o julgar pelas cinzas a casa foi queimada há um pouco menos de uma semana. Aquele garoto Deveri ser levado para um posto de atendimento. Mas antes disso necessário fazer a ronda local, foi quando ela viu algo no céu esticando o braço para o alto na mesma hora pousou uma águia no seu pulso. Nela possuía uma carta.

-Meus subordinados disseram que estão seguindo o rastro de alguns cavaleiros negros, eu devo acompanhar eles nessa busca, não teríamos como trazer quem morreu de volta, mas vamos vinga-lo, prometo. E assim que minha ronda acabar irei buscar-lo para levar a algum atendimento.

Sem ouvir uma resposta, ela afagou os cabelos dele, como se consolasse uma criancinha que perdeu seu brinquedo precioso e depois subiu em seu cavalo virando para o lado da estrada da floresta.

- Senhorita Saturo?

Se configurar ao garoto ela respondeu:

-Sim?

-Se eu fosse forte, ele não teria morrido não é?

Com uma pergunta dessas, ela olhou com um rosto inexpressivo para o céu que estava começando a chuviscar, então virando para seu cavalo novamente ela respondeu.

-Não sei meu amigo, difícil de saber, isso é algo que nem mesmo eu posso te dizer, as vezes as coisas acontecem por que devem acontecer, eu sinto muito.

-Eu queria saber se eu me tornar forte, conseguirei entrar para ordem como você? E se sim, impedir que outras hipóteses como essa aconteça, pois irei buscar acabar com uma guerra.

Mesmo sendo apenas um plebeu, sem ao menos conhecer ele, Caroline não riu. Ela se lembrou do que seu pai uma vez falou que quando uma pessoa imagina algo, é por que ela realmente acredita que pode fazer aquele feito. Então ela respondeu com um sorriso.

-Claro, e se entrar para os cavaleiros mesma eu irei te apadrinhar no meu esquadrão.

Nesse mesmo instante uma bola de fogo explodiu entre os dois, jogando ele e o Saturo para locais opostos, a explosão criou uma fumaça densa que preencheu os pulmões de Hans, fazendo tossir, o desnorteado, por causa do tempo em que não se alimentou seu corpo estava fraco demais para se mover, quando outra onda de calor veio em sua direção ela iria acerta-lo em cheio o incinerando, se não fosse pela garota ter entrado na frente do ataque. Ela não tinha usado nenhuma magia para se defender ou até mesmo um escudo, mas o que tinha impressionado era a ação dela, de entrar na frente para protegê-lo mesmo Hans sendo ninguém para ela, a nobreza não se sacrifica pela plebe. Aquele ataque tinha queimado o lado esquerdo da camisa e do braço, além de suas costas que possuíam queimaduras feias da explosão.

No meio da fumaça surgiu um ser encapuzado.

-Quem diria, fui mandando para eliminar um verme qualquer pelo meu general. Não entendo porquê dessa preocupação com uma pedra qualquer, mas agora vendo o prêmio que vem com esse verme ao vir apaga-lo da história, fico feliz em ter sido escolhido para essa missão.

Hans não entendeu aquilo, mas sabia que precisava fazer algo senão os dois iriam ficar tostados. O agressor tirou o capuz e ele pode perceber que se tratava de um mago no lado negro, enquanto criava uma bola de fogo ao gerar um atrito entre o dedo anelar e adolescente e após segurando no alto do indicador, pronto para jogar em cima dos dois ele disse:

-Já que vão morrer agora, irei dizer meu nome, lembrem-se do nome Pierson Solon. Adeus princesa do sol e verme espero que vocês vão para o inferno! Hahaha.

Fuuyuki Ren
Enviado por Fuuyuki Ren em 28/12/2020
Código do texto: T7145650
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