O Bicho Preguiça

Andando pela mata, num dia bem ensolarado e quente, quando encontrei um bicho preguiça, mas, não era um bicho preguiça qualquer.

Estava abraçado com um galho lá no alto da arvore. Era peludo e com apenas três dedos em cada mão, seu olhar era muito melancólico. Parecia que ele tinha algum problema, pois, não conseguia se movimentar rapidamente. Meu irmão que estava comigo ficou tão admirado com o bicho que não parava de olhar para cima admirando-o. O bicho preguiça observava a cada movimento nosso. Então meu irmão me falou: Coitado! Ele está tão sozinho! Será que ele não tem família? __ sim! Respondi. ___ Estão por ai no meio do mato trepado em alguma outras arvores. Por mais que nos mexêssemos com ele, ele não estava nem aí conosco. Foi então que o bicho deu um salto e voou para outra arvore mais distante.

__ Que lindo! Exclamou meu irmão. Não sabia que ele voava. Respondi para o meu irmão: Este não é um bicho preguiça qualquer.

__Para a nossa surpresa, lá do alto da árvore o bicho preguiça gritou: Vão embora! Tem um caçador querendo matar vocês! E eu também estou em perigo. Os caçadores estavam pegando todos os bichos preguiças que falavam com humanos.

Então ficamos muito confusos, pois nunca tinha visto um animal que falasse com humanos. E o bicho continuou falando que era proibido humanos falarem com animais que falassem a língua deles.

Nem havia percebido quando meu irmão subiu na árvore e desceu com bicho nas mãos. Então ouvimos passos de alguém correndo em nossa direção. Saímos correndo, e de repente escutamos um tiro na mata, era o caçador.

Voltem aqui, seus pilantras! Não adianta correrem, eu vou pegar vocês.

O bicho preguiça conhecia alguns esconderijos e fomos pra lá e nos escondemos.

Essa foi por pouco eu falei pra meu irmão, e já perguntando o nome da preguiça? E ela me respondeu: Meu nome é Ernest.

Meu nome é Francisco, disse eu e o nome do meu irmão é João.

Depois que o caçador foi embora, saímos do esconderijo, tiramos uma foto do Ernest e liberando-o na mata. Fomos embora radiantes por descobrir que os bichos também falam a nossa língua.

Helena Hadassa Ivo Dias

Conto Fantástico como trabalho escolar

7a série do ensino fundamental

Colégio Estadual Castelo Branco - Mundo Novo - MS