Fanfic HP>>> E se for amor??? Cap. 4

Cap.4

Longe dali..

- Ah sim, podem continuar a conversa vocês dois..- Disse Rony ironizando.- Harry, você parou na parte que a Hermione era o seu tipo, se não fosse ligada a mim.

Harry já ia se explicar para Rony, quando Hermione tomou a fala do amigo:

- Harry, essa foi a briga mais idiota que eu tive com alguém, então esquece!. É que os ciúmes do Ronald tavam me matando, aí eu me estressei, ok?

- Tudo bem, Mione! Eu também disse umas coisas sem pensar.

Harry lançou um olhar solidário a Hermione, que agora, teria que fazer Rony entender que ela e Harry eram somente amigos, e que era dele(Rony) que ela gostava.

- E.. Ronald, eu e Hary somos amigos, entendeu? Não houve amasso nenhum se quer saber. É que o Harry vai me ajudar em uma coisa aí, eu estava agradecendo..

- Bom saber como são os seus agradecimentos.. Nessa “coisa” que o Harry vai te ajudar!- Respondeu Rony ríspido.

- Sabe o Que mais, Ronald? Eu ia MESMO me explicar e me desculpar, mas acabo de lembrar que não te devo explicações, e não posso me desculpar por uma cena estúpida que VOCÊ interpretou mal. Por puro ciúmes.- O sangue subira a cabeça de Hermione.

Estava cansada de sempre Ter que bancar a certinha que conserta as burradas do ruivo, estava cansada de um amor tão complicado quanto o que sentia pelo Weasley. Poderia estar até sendo precipitada, mas o melhor era esquecer Ron, aquilo nunca passaria de amizade, não teria realmente futuro. Rony sempre com desconfianças, será que ele não era capaz de acreditar em Hermione?. E ela, bem, ela era como ele sempre fazia questão de dizer “sabe-tudo demais” pra algo mais sério com amigo.

Algumas vezes desejamos algo com tanta força que acaba acontecendo.

É óbvio que ninguém pode realmente mandar no que sente, mas a partir daquele dia, Hermione passou a tentar enxergar o ruivo somente como um amigo, não que aquilo tenha funcionado de uma hora pra outra, mas às vezes o coração ouve o que pedimos..

Dois dias depois..

Hermione estava mais uma vez na biblioteca, quando um certo moreno passou pelo corredor próximo, ela o viu caminhar em passos rápidos, sem saber exatamente o porque, ela o seguiu. Harry estava sentado em um dos poucos degraus que levavam a mais um dos muitos jardins de Hogwarts,

Hermione sentou-se do seu lado, e viu como o garoto estava com um olhar distante e distraído.

Ficaram em silêncio por muito tempo, Harry não a notara lá do seu lado, e Hermione influenciada por toda a paz que o lugar lhe transmitia, concentrou-se nos próprios pensamentos. Fitou uma linda roseira, vendo que a flor formava petalas desigualmente delicadas, umas sobre as outras e assim com..

- Mione?!

- Quê? Hã.. Oi harry!- Cumprimentou Hermoine.

- Tá fazendo o quê, aqui?

- Eu tava observando aquela roseira ali.- Disse ela de maneira sincera. – E pensando alto..

- Bem-vinda ao clube dos confusos!

- Quem disse que eu me sinto confusa?!

- Eu sei que gosta do Ron, Mione.

- Eu ia me declarar pra ele, Harry. – Falou suspirando.- Se é que eu não me declarei. O mundo todo sabe o quanto eu gosto dele, e só aquele pateta não percebe.. E desde anteontem eu tenho cada vez mais certeza que eu preciso esquecer. Putz! Ele nem confia em mim.

- .. - Harry já ia falar mais Hermione o interrompeu.

- E nem vem dizendo que o Ronald confia, porque você viu o ataque que ele teve quando nos viu juntos..

- Eu vi..- Começou Harry com tristeza nos olhos.

- Aconteceu alguma coisa, Harry?

- A gina terminou comigo.

- A gina? Porque ela faria isso?

- Digamos que ela assistiu de camarote o show que eu dei naquela nossa “discussão”- Falou Harry com o olhar vago.

- Eu sinto muito, Harry.. Eu realmente não queria que..

- Não, tudo bem! Fui eu que comecei aquilo.- Hermione ainda o encarava, ele era muito ligado na Gina.- .. Também depois da minha declaração..- Afirmou divertido. Hermione riu.

- Harry, concerteza você leva o jeito pra coisa.. Dá pra ti ser um bom ator..

- Eu sou um bom ator.- Afirmou com a expressão muda.

- Isso sem dúvida me deu medo, Harry.. Olha, eu já sei o que fazer pra ajudar.

- O quê?

- Pode deixar que eu falo com a Gina e explico todo esse mal entendido, ok? Logo, logo vocês já vão estar juntos de novo.

Hermione ficara estática.

- Mione? Que foi?

- Nada.- respondeu ela, sem tirar os olhos de um casal que se agarrava ferozmente próximos a uma árvore. Ali estava Rony e LILÁ aos beijos. Harry percebeu o que havia congelado a expressão de Hermione, sentiu um pouco de raiva do amigo, que acabara sempre por machucar a garota.

- Mione, acho melhor a gente sair daqui. Ficar vendo esses dois não vai te fazer nada bem.

- É vamo..

- Harry, pensando melhor, eu acho que não sou eu quem deve falar com a Gina, e sim você.

- Acha que eu já não tentei falar com a Gina?

- Mas se eu for explicar, ela pode achar que você me mandou falar com ela, fora isso á impressão que você não teve coragem de ir pessoalmente conversar. Você precisa falar com ela, e só ser sincero. A Gina sempre te amou, não acredito que uma confusão vá estragar o que vocês sentem um pelo outro.

- É, eu vou falar com ela de qualquer jeito. E ela vai me escutar.- Acrescentou Harry com otimismo.

- Então, se prepara, que a Gina tá vindo aê.. Bom, eu tô indo, Harry.- Despediu-se discretamente do amigo.

A garota saiu dali sem rumo, ainda vinham na sua memória alguns flashes do que presenciara. Já passara por tantos corredores que perdera a conta, não sabia ao certo em que parte de Hogwarts ela estava, mas andar lhe fazia bem, ela já se sentia melhor, estava tão distraida que sem querer esbarrou em alguém:

- Vê se enxerga por onde anda, sangue-ruim!

- Ah, cala a boca, Malfoy!- Disse juntando os seus livros que haviam caido no chão. Levantou-se e continuou andando, até perceber que estava sendo seguida.

Olhou pra trás e tudo o que viu foi um loiro lhe encarando.

- Que foi, Malfoy? Nunca me viu, não?

- Eu não tive essa sorte, Granger.

- Sim, vai ficar me seguindo?

- Vou.- Disse ele cinicamente.

- Fala logo o quer, Malfoy!

- Um favor, sangue-ruim.

- Que favor?- Perguntou Hermione começando a ficar curuiosa.

- Eu quero pegar a Weasley.

- Boa sorte!- Falou ela dando de ombros, voltando a andar.

- Quem você pensa que é pra me ignorar?

- Hermione Granger. E some logo daqui que alguém pode aparecer, e eu tenho uma reputação.

- Ah, esqueci que além de metida a sabe-tudo e sangue-ruim, você também é puritana, né?

- Isso mesmo!

- E então? Vai me ajudar ou não?- Perguntou Draco impaciente.

- É lógico que não, Malfoy. A Gina é minha amiga e ela tá saindo com o Harry.

- Tem certeza que é só isso?

- Tenho. Porque?

- Porque você não quer assumir que morre de ciúmes de mim, e não quer deixar a Weasley ser a sortuda.- Respondeu o loiro com a voz confiante.

- Esse tipo de sorte eu dispenso..

- Tá, tá Granger. Eu só quero saber se vai me ajudar ou não.

- Por que eu te ajudaria, Malfoy?

- Você ganharia uma coisa em troca..

- O quê?

- Reconhece isso?- Perguntou-lhe mostrando um colar.

- Onde encontrou?

- Vai me ajudar, sangue-ruim?!

- Eu.. Como é essa ajuda?

Hermione permanecia hipnotizada por aquele colar, Como ele poderia estar justo com o Malfoy? Aquele era o colar que Vítor Krum lhe dera na noite do baile. Vítor Krum... Talvez o único garoto que realmente a amara, sim, Vítor nunca seria capaz de se agarrar com Lilá Brown em uma árvore, ou desconfiar.. Sentia falta daquilo, aquele cavalheirismo de Vítor, sempre educado, a fazendo rir. Sim, sem dúvida aquele colar era importante, era um símbolo de que um dia Rony não a afetava de um jeito tão forte como agora..

- Só quero que entregue essa carta pra Weasley. Simples e fácil. Nada demais.

- O que tem nessa carta?

- Coisas..

- E porque você mesmo não entrega a tal carta?

- Porque sou um Malfoy. Não posso entregar cartas a Weasleys pobretonas. Ou acha que é a única aqui que tem uma reputação?

- É só pra entregar essa carta estúpida?!

- É, sangue-ruim.

- Então, eu ajudo.

O loiro entregou-lhe o lindo colar, e o pergaminho que possivelmente era uma carta.

brenda
Enviado por brenda em 18/01/2008
Código do texto: T823021
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