Fanfic HP>>> E se for amor??? Cap. 7

Esse pergaminho nos escolheu porcausa dessa lenda idiota de Syltherin.- Apressou-se em dizer a castanha.

- Eu já percebi isso. Eu sei pensar sozinho, Granger.- Disse Draco serio.

Hermione bufou.

- Como será que e essa lenda?- Perguntou Hermione, mais a si mesma, do que para Draco.- Aqui nesse livro, so diz que envolveu uma nascida trouxa e Salazar Syltherin.

- Percebi.

- Basicamente, esse pergaminho nos escolheu porque eu sou uma nascida trouxa e...

- ..eu sou sangue-puro. Também já percebi isso.- Completou o loiro dando um olhar pensativo, sem perder a sua expressão de sempre.

- E o que mais você já “percebeu”, Malfoy?!- Falou Hermione, abrindo aspas com as mãos.

- Nada mais que te interesse!

- Idiota!- Xingou a garota, baixinho.

**

A detenção havia acabado. Já passava da meia noite. Um garoto, e uma garota andavam lado a lado, ambos em silêncio. Ambos pensando alto..

“ ..Ainda não consigo acreditar que essa historia de pergaminho seja verdade. Sei la!. Será que isso tudo não é um plano criado pelo Malfoy? Talvez.. Mas por que? Porque eu, alias? E que tipo de coisa ele estaria aprontando? Como ele conseguiu esse pergaminho? Aff! Eu to parecendo o Harry, desse jeito; paranóica..

Ok. Ele è o Malfoy ( Idiota, estúpido, preconceituoso, frio, repugnante, loiro aguado, galinha, convencido, irritante, tosco, e.. Eu já disse que ele é idiota??? Caso não, que isso fique bem registrado aqui.), mas isso não significa que nada de espontâneo aconteça com ele, quer dizer, toda essa história de pergaminho pode ser novidade, uma coisa nova que ta acontecendo, tanto pra ele, quanto pra mim. (É impressão minha ou eu disse isso de um jeito meio tosco???!) ( Tanto faz!). Não é possível que ele seja tão calculista a esse ponto.. Ei! (Eu defendi o Malfoy?!). Não!!!!. Ta, vou esquecer um pouco essa história de eu ser escolhida e herdeira de um pergaminho que foi criado por Syltherin. É estranho!. O que esse pergaminho quer de mim? O que quer com a doninha do Malfoy? O que quer de nós?!!!Não sei.. É muita coisa pra minha cabeça, muita coisa estranha acontecendo de repente. E ainda tem o Ron.. Digo, o Ronald...

O que será que o Malfoy ta pensando agora? Coisa boa é que não deve ser.. Ta muito calado, talvez esteja pensando nessa história do pergaminho..”

“ ..de qualquer forma, esse pergaminho de Syltherin vai ser mais útil do que eu previ. Logo, logo, essa guerra inútil vai explodir aqui, Lorde das trevas, o cicatriz idiota..

E eu com isso? Se o lado do clube do Potter vencer, todos caem. Se o Lorde das trevas vencer, eu vou estar la, e receber os méritos. Mas com o poder desse pergaminho, não vou precisar ser um capacho idiota do lorde das trevas, não como o meu pai, que é tratado quase como um nada. (Eu sou um Malfoy. Malfoys não recebem ordens, muito menos se subordinam a alguma coisa). Não vou ser um comensal-escravo, como todos os outros ignorantes que eu conheço. Dane-se essa guerra!

Eu vou descobrir como dominar o poder do pergaminho. Também vou precisar da ajuda dessa sangue-ruim nisso, mas isso é pra depois..”.

Atravessavam mais um corredor, Hermione estava convencida de que iria dormir sem pensar duas vezes, sentia-se cansada; quando lembrou que havia esquecido seu livro de anotações de Transfiguração sobre uma poltrona na grifinória (N/A: Caso tenham esquecido, a mione e o malfoy dormem nos quartos para monitores-chefe, e os seus, respectivamente, encontram-se no mesmo corredor). Ralhou com um pouco com si mesma pelo esquecimento, e resolveu ir logo a grifinoria buscar o livro. Poderia ser tudo, menos irresponsável, justificou-se ela, mentalmente. Simplesmente parou o passo e deu de ombros tomando outro corredor oposto que levaria ela e o loiro aos seus quartos.

- Ei, Granger!

- Hã?- Murmurou ela, olhando com curiosidade o loiro.

- Aonde vai?

- Na grifinoria.

- Fazer o que ?

- Pegar um livro que eu esqueci hoje mais cedo, quando eu..Isso não te interessa.

- Sozinha?

- Não. Eu e minha sombra, Malfoy. Ta vendo mais alguém aqui, seu idiota? É lógico que eu vou sozinha lá.

Draco mudou de rumo, e ficou ao lado da castanha, sem dizer uma única palavra. A garota o olhava sem o entender.

- O que faz aqui?

- Eu vou te acompanhar.

- Que? Ah, mais não vai mesmo.

- Granger, eu perguntei alguma coisa? Pedi permissão, por acaso? Não. Eu vou te acompanhar, e pronto.- Respondeu ele, como se estivesse explicando que um mais um é dois.

- Hã..Eu não preciso que me acompanhe.- Tentou dizer da melhor forma possível.- Ta falando sério?

- Vamo logo, sangue-ruim! Não tenho a noite inteira.

- Ok.- Concordou meio que a contra-gosto.

Seguiram o corredor.

Algum tempo depois os dois chegaram a porta da parte grifinoriana.

- ..Granger, acho bom não demorar muito aí dentro.- Hermione o encarou com a expressão muda, como se esperasse algo dele.- Que foi? Eu sei que eu sou irresistível, mas..

- Seu idiota! Não é nada disso. Vira logo, aê!- Indicou ela, estava esperando que ele virasse de costas pra que ela pudesse falar a senha.

- Pra que eu ia querer essa senha idiota?

- Vira logo, Malfoy!

- Ta, ta.- Concordou o loiro virando de costas. Mas não sem antes soltar um xingamento a castanha.( Sangue-ruim!).

- Bom, eu já volto.

- Tem dois minutos pra encontrar esse livro idiota. Nem mais, nem menos. Daqui a pouco o filch vai começar a caçar os alunos que estiverem fora de cama.

- A-hã.- Disse ela sumindo da vista do loiro, entrando na grifinória.

A castanha foi entrando em passos apressados. Avistou de longe o seu livro, sobre uma poltrona próxima a lareira. Quase que Nem reparou que havia mais alguém ali, alguém que ela conhecia muito bem:

- Mione?

- Harry? O que faz acordado aqui?

- A pergunta certa é, porque você e o Malfoy estão andando juntos?

- Eu não to entendendo. Alias, eu não ando com o Malfoy.

- Sério? Não é bem isso que o mapa do maroto me mostra.

- eu..er..- Hermione perdeu as palavras por alguns segundos.- Além de sermos monitores, cumpri com ele a minha detenção do Snape.

- Pode me explicar o que é isso, então?- Perguntou Harry, entregando a Hermione o mapa do maroto aberto, onde um pequeno ponto preto estava parado em frente a entrada da grifinória. Draco Malfoy. A castanha passou os olhos pelo mapa, sabia do que Harry estava falando.

- Harry, eu tenho que ir, talvez amanhã a gente converse. Precisa aprender a confiar mais nas pessoas que te cercam, eu teria confiado.- Disse ela.- Boa noite.- E saiu dali.

Confiar. Palavra fácil. Confiar. Sentimento complicado. Inevitável. Fugaz. “Eu confio nas pessoas que me cercam, Mione”. O moreno continuou sentado de frente para a lareira, fitando os dois pontinhos (no mapa), que se moviam lado a lado. As chamas crepitavam levemente, exatamente como os sentimentos de Harry se confundiam. “Que droga é essa que eu to sentindo???.”