Fan Fic HP>>> E se for amor??? Cap. 9

Hermione já havia perdido a conta de quantos corredores atravessara, continuava correndo, esbarrou em alguém, mas nem dera ao trabalho de falar nada, apenas continuou correndo.

- Ei, vê se olha por onde anda, sangue-ruim!- Reclamou Draco, depois do esbarrão que levara.

“O que essa sangue-ruim ta indo fazer lá pro lado das masmorras?! Correndo que nem uma maluca.. Porque será que ela ta chorando???”

Draco resolveu a seguir.

Aos poucos Hermione foi parando os seus passos, acabara de perceber que estava em um lugar muito sombrio, era uma sala meio familiar, ouviu alguns passos se aproximando, um arrepio lhe percorreu a espinha, a pessoa emergia naquela escuridão, a garota não pôde deixar de soltar um grito.

- O que ta fazendo aqui, Malfoy?

- Eu é que te pergunto, sangue-ruim.

- Eu..

- Chorando pelo Weasley pobretão?

- ..Que lugar é esse?

- As masmorras. Estamos na sala do Snape.- Revelou ele, sombriamente.

- Eu deveria ter imaginado.

- Como entrou aqui?

- Eu..eu não sei, só vim correndo e quando vi, já tava aqui.- Lágrimas não rolavam mais pelo rosto de Hermione, embora fosse óbvio que ela havia chorado muito recentemente.

- Se a sala tá aberta é porque o Snape já deve estar voltando, e..- Malfoy foi interrompido, por novos passos de alguém, haviam vozes que acompanhavam os ruídos, os dois reconheceram imediatamente aquelas vozes: Severo Snape e Minerva vinham aparentemente discutindo sobre algo.

Hermione ficou estática. “Ai meu merlim!!!!!!!!! E agora?.”

Num gesto ágil Draco puxou Hermione, e os dois entraram por uma porta qualquer que havia na sala do Snape.

- Droga! Merda! E agora? Se o Snape pegar a gente aqui, eu to ferrada, Droga! Porque eu entrei aqui? Merda! Eu vou perder o meu cargo como monitora-chefe, vou ser expulsa de Hogwarts e..

- Cala a boca, sangue-ruim!

- Idiota!

- Sangue-ruim!

- OLHA AQUI..

- Granger, se continuar falando, o Snape e a Minerva vem aqui, e aí sim, tudo vai ta

ferrado.

Silêncio. Só agora Hermione começara a reparar no lugar em que estava, era uma espécie de armário, tal armário lhe lembrava vagamente um closet. O lugar era ligeiramente pequeno, mal havia espaço para os dois; seus corpos estavam quase colados, aquela situação e proximidade estranha, fez com que o coração de Hermione soltasse alguns breves disparos, suas mãos tremiam, aos poucos sua respiração parecia mais ofegante; ela pedia a merlim que o loiro não estivesse percebendo os seus vacilos.

(N/A:Tarde demais!). Alguns segundos ali, presos naquele armário, eram como anos. Logo no início, Draco e Hermione, pareciam indiferentes quanto a situação a que eles estavam submetidos.

A castanha tentara em vão fitar qualquer outro ponto do lugar que não fossem os olhos azuis acinzentados do loiro, enquanto que Draco a encarava desafiadoramente, colando seus corpos ainda mais; ela não conseguia desviar o olhar, encaravam-se em silêncio.

Olhos azuis penetravam a sua alma, como se lêssem seus medos mais infantis, seus sonhos menos óbvios; não lembravam o céu radiante, ou o dia; eram profundos como a noite, e frios, mas a última coisa que Hermione sentia era frio, o calor, o abrigo que aqueles olhos lhe transportavam era quase como uma dádiva, e ela odiara sentir tantas coisas que nunca sentira antes, só com um olhar..

Draco tinha sua mente limpa, não pensava em nada, aproximou seu rosto do da castanha.

Por alguns segundos suas bocas pairaram no ar, milímetros invisíveis já não impediam o começo inevitável de um beijo.

O beijo começou lentamente, como se as suas bocas procurassem respostas naquele toque, puro e delicado. Porém aos poucos, o beijo estava mais quente. Hermione sentiu o coração acelerar rápido, todo o caos estava alheio àquele beijo. A castanha se via incapaz de abrir os olhos, queria guardar todas as sensações, medos, dúvidas, daquele beijo; não sabia se seria o único. E tinha certeza que uma hora ou outra, um dos dois enxergaria alguma razão que fosse capaz de justificar o lado ilícito dos seus atos; talvez no futuro lembrasse daquele dia como um devaneio da realidade, o impulso por uma fuga de todos os problemas.

O loiro passou a beijar levemente seu pescoço, o que fez com que ela sentisse arrepios involuntários, até que..

- Senhorita Granger! Senhor Malfoy!- Exclamou Minerva percebendo o que acontecia ali. Ela e Snape estavam parados na daquele armário, as frestas de luz que vinham de fora, iluminaram um pouco o armário, onde os dois estavam. Encaram-se mudos por algum tempo. O rosto de Snape possuía um misto de desprezo, revolta e nojo. Minerva os fitava aparentemente escandalizada com o que acabara de presenciar.- Malfoy, Granger, vamos para minha sala, agora.- Hermione soltou um suspiro.- E naturalmente, você, Severo.- Falou ela, dirigindo-se a Snape rispídamente.

Snape conteve uma expressão que lembrava uma careta

brenda
Enviado por brenda em 14/04/2008
Código do texto: T945768
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