Ao entardecer
Quando meus cabelos branquearem,
os que sobrarem vão contar histórias do que eu viví.
Quando minha vida for lembramças
e a Es-pe-ran-ça não me deixar partir.
Vou saber mais coisas sobre a lua.
Vou dizer que a vida, nua, nunca pude vislumbrar.
Mas vou ter a calma por esmola
E a paciência que os anos poderão me ensinar.
E não vou ter mais essa ânsia que invade meu peito
e me faz sufocar,
Vou conhecer a Mim-Mesmo e o de-sas-sos-se-go
eu vou controlar.