Ao entardecer

Quando meus cabelos branquearem,

os que sobrarem vão contar histórias do que eu viví.

Quando minha vida for lembramças

e a Es-pe-ran-ça não me deixar partir.

Vou saber mais coisas sobre a lua.

Vou dizer que a vida, nua, nunca pude vislumbrar.

Mas vou ter a calma por esmola

E a paciência que os anos poderão me ensinar.

E não vou ter mais essa ânsia que invade meu peito

e me faz sufocar,

Vou conhecer a Mim-Mesmo e o de-sas-sos-se-go

eu vou controlar.

Grillo Tremins
Enviado por Grillo Tremins em 05/06/2008
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