Cadência
Fagulha n'alma, vida decaída,
Que todo o mal, sal, sinal, sinaliza
Por todo o natural trajeto, a sina,
Que no meu peito, vaga, se assina.
Astro nefasto, desce lentamente,
Rompe-se em furor já tão decadente,
Que mesmo frio, cálido parece,
Na amarga estrada espiral que desce.
Valha-se, pois, emborque em fenda fria
Da alva ao ocaso, em desarmonia!
Qual seja a ida, dor ou alegria,
O vento norte traz até o chão.
Vão.
Letra e Música: João Macambyra