A PAZ DO INVISÍVEL

A PAZ DO INVISÍVEL

Todo dia eu te procuro,

Na manhã que desabrocha,

No olhar de uma criança,

Na singeleza de uma flor.

TUDO CANTA, TUDO FALA.

EU NADA ESCUTO NADA VEJO

MAS NO SILÊNCIO TENHO PAZ.

Se tu cantas no seio da madrugada,

Do meu sono não desperto,

Se é o meu jeito de amar,

Senhor, continuas a ninar-me.

Serás tu que mova as águas?

Serás tu na natureza?

No chuá das cachoeiras?

Na sutileza do riacho?

Se é tão bom ficar contigo,

E do sono não desperto,

Seja esse o melhor jeito,

De descansar no teu seio.

Ceishan
Enviado por Ceishan em 31/10/2008
Reeditado em 25/05/2015
Código do texto: T1258876
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