Suave e bela, um veneno.

Suave e bela, um veneno

Parece que não

Mais tenho medo de toca-la

Quantas sementes para enterrar no chão

São necessárias pra comprar seu pão?

Toda beleza que passa nos meus olhos

Se torna ilusão

Pos para ve-la num todo

Basta saber quanto vale seu corpo

A violência entre os homens

Geram conflitos corporais

A violência interna

Causam perdas que não voltam jamais

Ensine ao seu filho o que é bom

E aos filhos dos outros também

Prometa e cumpra o que for mais simples

E terás os sonhos mais exagerados

Porém quando acordar

Não esqueça de lavar o rosto

Já são quase 2 horas da tarde

Receba suas flores lá na porta

E eu vim aqui só pra dizer:

"O sol ainda brilha pra você!"

Suaves gotas de suor

Misturam-se com lágrimas nos olhos

És bela, porém melhor quando sorrir

E tem o dom de tentar confundir

Quando domina o seu tempo

Te joga os piores de seus venenos

Suave e bela, um veneno

Parece que não

Mais tenho medo de tocar seu corpo.

Everton Sodré
Enviado por Everton Sodré em 09/11/2008
Reeditado em 07/06/2009
Código do texto: T1275047
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