A morte sem exceção.
Conquistar uma natureza e
fazer direito tudo com certeza,
respirar o ar, talvez, impuro.
Talvez tenha me acostumado
em ficar parado, sentado
durante à noite sem ter o que fazer,
sem opção, sem ter um coração.
Além disso, tenho uma opinião e não importa
qual a sensação que eu sinto,
não preciso perder o que conquistar
ou o meu interesse por tudo que eu vier a acreditar.
Não vou deixar de querer conquistar uma noção
mesmo que talvez eu tenha sido insano.
Eu sou mais um que vive afastado do centro
da cidade, pois eu sou um suburbano e
respiro a realidade, isso é exato
e descobri que não há cheiro, a felicidade.
Balelas e desgraças não trazem satisfação,
pois não são vista apenas em televisão
Um pobre humilha outro e isso é mesmo verdade
Eu digo por que sei, ouço e vejo por onde arrasto os meus pés.
As verdades atormentam muito
pelo que a gente sente e há tantos
que se julgam diferentes.
Pois que sejam!
Com certeza já se acostumou a respirar
o ar impuro, o mesmo que me sirvo para viver
e em baixo deste solo que transito, todos irão se calar
quando deixarem de estar doentes, quando parar as suas
vertentes e então não verem o sol brilhar.
Todos sem exceção, o policial e o ladrão,
o empresário e o homem forte que arrebenta o chão.
Todos se irão como a luz e a escuridão,
Como o beijo da 1ª namorada e a arrancada
Dum carro sem freio e sem parada.
O dinheiro não suborna a morte,
por que todos se irão como a chuva e o trovão
sem exceção da puta e de quem luta por uma justa razão.
Todos se irão, os diferentes e os iguais, a criança e o rapaz,
a garota e as moças de bolsas transversais.