Olhar do Éden

Olhar do Éden

Me sinto confuso, mas minha mente nem Freud para entender,

meu espírito é mar em calmaria, minha agonia olhar algum vai perceber

e o meu olhar é uma agulha, desenho em nuvens, uma brisa, uma harmonia

e o amor que habita em mim e me faz bem é lua iluminando o anoitecer.

Olhando os teus olhos vejo o Atlântico e o Pacífico e o desejo puramente em brasas,

e o meu faria do maior vulcão, uma criança órfão esperando ser presenteada no natal

ou um resto de vela, ainda acesa e em seu instante final.

Enquanto que estou vivo, sem pulsação, perto de ti sou uma matéria, dessas,

que entram em combustão.

Eu vejo absurdos, mas meu coração em este momento, nenhuma guerra vai

enterrar a suavidade.

Meu espírito é chuva em dia de calor e a calmaria é minha paixão embriagada

de felicidade.

O meu olhar denuncia desejos e a brisa que anuncia quando chegou em mim, o amor

e a timidez já não me trás inibição e nem esconde quem sou.

[Refrão]

Olhando os teus olhos vejo o céu e o infinito, a minha alegria destrói o calabouço e revela o quão bem me sinto.

Olhando os teus olhos vejo o Éden e o Mediterrâneo, levito enquanto durmo estando ou não sonhando.

Enquanto que estou vivo, sem pulsação, longe de ti sou uma lacuna em manifestação.

Kennet Adrsn Q-&-rozss

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