Doce Doer

Saí de casa e esqueci a porta aberta

A brisa às vezes traz de longe o perfume dela

Às vezes tenho medo de mim mesmo

Corre entre as madrugadas a lua cheia (cheia de si)

Como é lindo o pôr-do-sol pela minha janela

A cidade acende as luzes e torna as coisa belas

Às vezes sinto frio no teu calor

Duvido que amar seja sempre receber amor, meu amor

Em tudo que eu vou fazer, me lembro de você

Minha doce obsessão, minha amante, inimiga

Em tudo que eu vou fazer, me lembro de você

Eu vou te torturar até você enlouquecer (você vai ver)

Que delícia, como é doce a sensação

De ver você esticar, espichar no colchão

Quero arrancar de vez um pedaço seu

Depois eu vou te abandonar sem te dizer adeus

E antes mesmo de você me abandonar

Eu vou te abandonar sem mais nem menos

Eu te odeio tanto, tanto, que chego a te amar

Eu te adoro e a culpa é toda sua

Em tudo que eu vou fazer, me lembro de você

Minha doce obsessão, minha amante, inimiga

Em tudo que eu vou fazer, me lembro de você

Eu vou te torturar até você enlouquecer

Gabriel Caetano
Enviado por Gabriel Caetano em 06/04/2009
Código do texto: T1526271
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.