Naufrágio

Surge no céu,

Duvidosa manhã de verão,

Pensativa no caís,

Ela espera que o mar,

Lhe devolva um corpo...

Em seu olhar,

Passeando um lampejo qualquer,

De saudade ou de medo,

E o vento vadio,

Soprando no porto...

Quisera que o negro naufrágio,

Não passasse de plágio,

Infeliz brincadeira...

Quimera ou talvez mal presságio,

De gaivotas em volta,

De um barco virado... Naufragado.

Surge então,

O perfil de um veleiro no mar,

Como um doce sonhar de verão,

Total solidão ao vento...

E no convés,

Lacerante metade de dor,

Seu senhor e seu rei,

Seu amor, seu sonhar, sua dor... Seu lamento.

Quisera que o negro naufrágio,

Não passasse de plágio,

Infeliz brincadeira...

Quimera ou talvez mal presságio,

De gaivotas em volta,

De um barco virado... Naufragado.

E o seu olhar,

É mistura de dor e sofrer,

De saudade do seu bem querer,

Que o mar devolveu...

Bem morto.

Letra de canção de autoria de Gutemberg Landi e Claudio Camillo.

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS AOS AUTORES.

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Gutemberg Landi
Enviado por Gutemberg Landi em 21/04/2009
Reeditado em 21/04/2009
Código do texto: T1551724
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