Adjunto Adnominal de Amor
Como não ter medo da morte
se ela está todo o dia a rondar
na tua casa a correr nas escadas
como criança que se atreve a brincar
Triste é o homem que acaba
antes mesmo de a vida lhe levar
E quando lhe levarem querida
talvez não tenha tempo de demonstrar
O meu amor, que carrego comigo
então deixo a vida escoar
Por meu pulsos evito querida
de que um dia viva sem seu ar.
Hoje escrevo está carta,
como promessa de nunca mais voltar
Ao lhe entregar minha vida querida,
quero que seja o que sempre foi
Não deixe as lágrimas mancharem seu rosto,
e medo lhe tentar matar
Pois está carta é medo da morte,
e se entrega pra um dia não ver.
o teu corpo sem a vida e luz
Teus olhos em que mim traduz
palavras que não sei escrever
Mas que dizem do fundo da alma
não existe amor sem você
*letra escrita para o projeto/banda de Punkbrega Cigarras Lo-fi*