Das coisas que você não crê
Você não acredita em amor, professora
Tampouco nas outras boas coisas da vida
De repente, ele tocou você
Segura sua mão e lhe convida para dançar
Tudo que você deseja é se deixar ir
Se ir
Como este amor, você é
Este no qual você não crê
Mas como este amor
Que se vai sem qualquer livre arbítrio
Sempre em frente
Sempre
Você mordeu a maçã, pequena contestadora
Na escuridão, nem tudo era tão vivo
Porém era tudo tão real
Agora, neste campo estranho- território alheio
Você sabe que mesmo o incompreensível poderá acontecer
Nem mesmo sábios decoram este caminho
É sempre fácil se perder por aqui
Não há mapa algum, quando é dia
Até os sábios morrem de amar
Até os sábios morrem
Siga os passos daqueles que já se foram em lágrimas
Somente eles se libertaram da culpa
Não seja tola, aí jogada no último degrau da escada
Você ainda não sabe nada
Você não sabe nada
Eles vão a encontrar
Por que você não possui fé?
Quando é disto que você precisa
Você desejou entender tudo
Quando nenhum de nós poderá descobrir
Você não acredita em inferno também
Mas quando eles vierem te buscar
Não haverá distinção entre o sonho e a realidade
Portanto, apenas feche os olhos
E como a vida, se vá
Somente os covardes se vão intactos
Mesmo que você não acredite está envolvida por ele
E isto é tudo que você respira, pensa, vê: ele
Pois está também dentro dele agora
Mas você não crê
Por que mesmo você não tem fé?
Mesmo que você não acredite
Há uma grande vida lá fora
Esperando para acontecer