Partida, ida, despedida. (19/06/06)

Passou um tempo antes que eu pudesse ter dizer

Que ainda te amava, mas não era tão tranqüilo

Talvez por isso eu amava você

Por ver você em perigo,e tentar te socorrer

Mas, e quando eu preciso de ajuda

Onde está você?Por onde você andava?

Eu fazia mil planos enquanto você me esperava

Mas, a porta do teu quarto é tão fechada

Como o teu quarto ficará cheio de luz?

E quanto tempo você ficou tão fechada?

Como teus olhos brilhantes nas calçadas

Você é tão errada quando pensa em acabar com sua vida

Se fores, quem vai ficar satisfeito com a sua partida?

E quem eu vou olhar da calçada?

Olhe pra mim, eu é que não sou nada

Olhe pra si mesma, a luz no espelho é teu rosto

As mãos tão pequenas, a expressão sempre serena

Olhe no espelho, seja um pouco egoísta,

Sinta você mesma

Pense em agarrar o mundo com seus dedos frágeis

Em fazer-me agasalha com teu sopro mais gelado

E me matar com teus olhos castanhos

As coisas que você queria falar, e não falou

As paixões repentinas, e pessoas que não te querem

São as mesmas que não te merecem

Não parece com amor

Vultos no teu ouvido:

“Oh meu bem não despreze nada...”

Tuas lágrimas limpe nas cortinas da tua casa

Que agora em diante você deixará sempre aberta

A luz fecunda tua casa que antes era deserta

Arrisque palpites, mas não discuta o que é amar

A penas pratique, e deixe o tempo passar.