Our Strange Love (Nosso estranho amor)

Através da lacuna de meu ermo templo,

Eu posso presenciar a chuva banhar o mundo.

Lavando toda e qualquer impureza,

Eu desejo ser tocado por ela algum dia.

Agora eu assisto os ventos invernais,

Arrastarem sem destino as folhas do outono.

Em silêncio - Nenhuma palavra

Uma viagem para o desconhecido.

Eternos becos que não me levam a lugar algum.

Meu doce labirinto - Minha casa.

Corredores frios - Onde está o núcleo?

Nessa tranqüila gritaria eu vivo os meus dias.

Caminhando através de minhas memórias,

Eu posso ver um rosto e uma condenação.

Como reivindicar a minha inocência?

Como encontrar novamente o sentido?

Transversalmente - No alvorecer da madrugada,

Eu posso vê-lo dançando em sua cela envenenada.

Seu sorriso é sua derrota - Eu vejo a tristeza atrás dele.

Vista a sua máscara e forje o punhal.

Aos poucos, sua luz desvaneceu-se.

Então sua auréola perdeu todo o brilho.

Eu posso ver a sua alma trancafiada sob 7 chaves e 7 cadeados.

A besta perdeu toda a sua força e juventude.

Eu perdi o meu brilho por você.

Você perdeu a sua graça para você mesmo.

O que resta além de dois infelizes?

Eu e você - Misérias agraciadas.

Você e eu - Maldições.

Nós - O fim.

Eder Rudert
Enviado por Eder Rudert em 30/10/2009
Código do texto: T1896679
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